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Em vez de ações “inúteis ou obstinadas”, como diz o texto, é aconselhada a adoção de cuidados paliativos, que reduzem o sofrimento do doente.”
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Então foi legalizado o que na prática há muito se via? A morte consentida. Pelos familiares, claro. Não pelo doente... O que vão matar de paciente pelo SUS... Afinal, não há leitos para tantos miseráveis nesse país.
Medo. Já vi muitas vezes esse filme.
Baita código de Ética esse da máfia do garrancho....
ResponderExcluirAcredito que vale uma reflexão mais ampla considerando os vários pontos de vista:
ResponderExcluir1º- infelizmente somos dependentes do conhecimento científico do médico que é e continuará sendo o responsável pelo diagnóstico, ainda que algumas vezes equivocado, caso contrário não teríamos razão de procurá-lo;
2º- as classes menos favorecidas e dependentes do SUS continuarão nessa posição de descaso (que não é responsabilidade só da classe médica) independente da existência ou não do novo código de ética médica, ou seja, continuarão morrendo nas filas do SUS;
3º- as situações de doentes sem perspectiva de cura é real e também deve ser analisada com muito carinho, pois talvez seja mais valoroso e humano o intuito de proporcionar ao doente um final de vida menos doloroso e sofrido do que ser obstinado às custas do sofrimento alheio, sem considerar as questões financeira e de ocupação prolongada de leitos que são completamente irrelevantes.
É preciso então, no meu ponto de vista, trazer todas essas questões e mais outras talvez à discusão para podermos fazer uma crítica realmente construtiva e justa sobre a validade ou não desse código de ética.
Quem o escreveu? Quem redigiu o novo código e qual o embasado e em que circunstâncias, acho que com isso em mente poderíamos debater melhor oassunto.
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