domingo, 3 de maio de 2009

IGREJA CONIVENTE

Em cartaz no Unicshopping, em Lajeado, o filme “O Leitor”.

Em Curitiba e em Teutônia são presos nazistas. Nessa semana, aqui na cidade vizinha, Jairo Maciel Fischer foi detido e levado para a capital paranaense, acusado de participar de um assassinato.

“Ainda na cidade gaúcha, os policiais localizaram a arma que teria sido utilizada no crime, bem como material com apologia ao neonazismo, como livros, DVDs e bandeiras.”
http://zerohora.clicrbs.com.br/

E agora o país recebe presidente do Irã, Ahmadinejad, que prega a aniquilação do estado de Israel.

“Como os judeus ainda são perseguidos...” diz minha mãe.

Concordo.
E passado 45 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, a Igreja Católica começa a rever seu obscuro passado histórico: a presença do trabalho forçado judeu em mais de 800 instituições como mosteiros, seminários e hospitais, durante o regime nazista. Foram mais de 6 mil trabalhadores… Destes já foram localizados cerca de 800 que devem receber uma indenização simbólica de 2.500 euros.

Em abril deste ano, o cardeal Karl Lehmann, ex-presidente da Confederação dos Bispos Alemães, apresentou em Mainz o documento “Trabalho Forçado e a Igreja Católica entre 1939 e 1945” e foi enfático:

“Não se deve esquecer que a Igreja católica se manteve por muito tempo cega frente aos destinos e ao sofrimento de trabalhadores forçados oriundos de toda a Europa, trazidos para a Alemanha, entre estes homens, mulheres, jovens e crianças”.

Reconhecendo o “pecado” espera-se a absolvição...

* Se você não se importa com a péssima imagem no cinema do Unicshopping, nem com a invasão barulhenta da academia ou praça de jogos ao lado da tela, tão pouco com o som de aspirador dos jovens casais se beijando completamente alheios ao filme, não deixe de assistir “O Leitor”...

6 comentários:

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Lady Laura pecado uma ova, é crime mesmo e hediondo, dos mais nojentos que se possa imaginar. Ainda tramitam em tribunais alemães alguns processos por esta razão. As indenizações, (como se dinheiro pudesse apagar estes comportamentos) são em valores irrisórios, ainda mais se comparados com os valores despendidos pelo império do vaticano nos últimos vinte anos comprando as consciências de pais de meninos americanos violentados pelos padres, com mais de 20 bilhões de dólares a fim de evitaram escândalos e tribunais. O Lugo com aquela cara de ordinário é flor perto desses padres, pois papou moçoilas na faixa dos 16 anos, todas sabedores que não poderia com elas casar, pois o império do vaticano não lhes permite tal.

O Olho do Linceu disse...

...é mais um filme...agora o foco é a igreja católica...podem protege-los com a lei, mas não mudarão meu pensamento, este ninguém tira, por isso fico com o provérbio indiano que diz:
"Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio."

geheimnis disse...

tenho medo do meu filme passando nessa espelunca.


pq não vedam pelo menos o som? será q é tão caro assim???

Micro Man disse...

Sem dúvida a Igreja, ou as igrejas católicas no mundo inteiro, e outras não tão católicas, mais umas tantas ditas cristãs, tem uma dívida incalculável. Se for contar só o século passado já seria motivo de falência de acordo com a Lei de Falências do Brasil.

Mas como não está sujeita a legislação brasileira, mas sim a sua própria lei, ainda assim poderíamos compará-la com a nossa política e os nossos políticos. Criam leis para gerirem e fixarem seus próprios salários, a revelia da opinião das suas ovelhas, ou seriam contribuintes, ou ainda cidadãos.

Mas as dívidas das igrejas vão além disto. Mais recentemente com a sua participação no apoio à implantação de regimes autoritários em toda a América Latina, com o apoio de candidatos a cargos políticos capachos dos interesses de suas cúpulas.

Me importa a qualidade do ambiente, vou assisitir no cinema e, depois, se julgar que o filme é bom, quero rever em DVD.

Roberto Ruschel disse...

beleza, o Micro Man voltou. Já estava ficando preocupado. Pensei que poderia ter sido afetado pela gripe suína, ou ter tido problemas com a vacina da malária que me derrubou por uns tres dias.

Anônimo disse...

ei, e dos palestinos ninguém diz nada?