Por local mais poético que seja, infelizmente, quando o termômetro sobe, cheira muito mal além de proliferarem mosquitos no laguinho.
Também penso que deveriam contemplar com mais árvores na divisa do Tiro e Caça resguardando a visão da quadrinha infeliz, logo na entrada do clube. E outras mais para impedir o panorama das casas novas que destruíram, com autorização, o verde nas proximidades do caminho ao redor do lago.
A beira do Rio? (25% )
Praça da Matriz? (1%)
Casa de Cultura? (0%)
O Parque Histórico (12%) vale pelo silêncio e verde.
Lugar mágico, tranquilo e pontuado por referências afetivas.
Votaria no Jardim Botânico (15% dos votos), mas a construção daquele prédio horrendo que terminou com o cenário da mata, onde iniciam as trilhas, também conseguiu terminar com o charme do local.
A beira do Rio? (25% )
Foi o segundo lugar mais votado pelos leitores do blog.
Inacreditável... Com aqueles bares bregas...
Com os paradouros abandonados, que atraindo os craqueiros e gatunos acabam por afastar os usuários da Ciclovia. Falta toda uma repaginação, inclusive um apoio aos casarios antigos. Local onde a cidade praticamente nasceu, merecia um cuidado bem maior.
Praça da Matriz? (1%)
Não sei o que dizer. Sem mistérios, sem arte, com uma arborização mediana, com o quiosque abandonado ... Talvez, a Praça devesse abrigar a Casa do Artesanato do Vale do Taquari. Esta cidade não se diz pólo e metrópole na região?
Casa de Cultura? (0%)
Linda e sem nenhum voto.
Sem um museu bem organizado, sem uma sala que promova exposições bacanas, sem uma sala de música, sem um Café...
Uma Casa de Cultura, internamente, colona. Se não fosse pelo Ateliê de Cerâmica, diria, agonizante.
O Parque Histórico (12%) vale pelo silêncio e verde.
Tenho medo do que vão inventar para torná-lo mais produtivo...
E quanto ao Parque dos Dick (21%), sacaneado pelas enchentes, ainda será preciso esperar que as árvores cresçam e gerem sombras.
Infelizmente, a Prefeitura não se puxou para plantar mais árvores, principalmente junto aos brinquedos.
Lajeado com seus 45º no verão merece.
Aos leitores que votaram, obrigada.
9 comentários:
Oi Laura!
Não sei qual seu interesse em denegrir a imágem da área do meio ambiente de Lajeado. Não conheço pessoalmente ninguém da área, mas penso que evoluimos muito nos últimos anos, ao menos se vê ações acontecendo, ao menos se vê as pessoas falarem, ai precisa passar pelo meio ambiente! , dai vai trancar!, qu saco eles cobram tanta coisa!
Isso demonstra que eles estão caminhando pelo caminho certo, talvez não o ideal, mas o possível, em meio a tantos interesses. Mas ficaremos atentos, abraços.
Oi Reinaldo,
agradeço sua observação.
Mas, não é preciso denegrir a imagem da Secretaria de Ambiente.
Eles próprios se autosabotam com suas autorizações tacanhas.
O sr. escreveu bem. Eles cobram tantas coisas e autorizam outras que nos deixam bestas...
O Reinaldo, eu te digo qual o interesse da Laura!
É que tá na moda ser crítico de motivos ecológicos, ainda mais se se tiver um órgão público no meio.
Depois do filme do Gore, que é um show de efeitos especiais e suposições relativamente prováveis, me admiro que os Verdes não tenham ocupado melhor espaço.
Mais uma contribuição: os proprietários da área da antiga Souza Cruz, no bairro Americano de Lajeado - bem pertinho, agradecem muito a São Pedro e à Secretaria do Meio Ambiente. Pois não é que há muito estão derrubando as árvores naquele espaço, sem nenhuma manifestação dos órgãos públicos, das ONGs, do PV (viva, tem PV em Lajeado), e no último temporal o santo fez mais um favor: a ´"fúria" do temporal quebrou mais uma árvore. Será que eles vão ter que replantá-la? Será que vai se no mesmo lugar? Será que vai ser em um lugar desconhecido? - Meu amigo Jorge, reivindica esta árvore para tua praia!
Laura!
Sabe, conheço um pouco da legislação ambiental, na verdade ela foi copiada de países que hj não tem mais nada.
Oque se confunde em muito é a questão nativa e a exótica.
Árvore exótica, são aquelas bonitinhas, floridas, que são permitidas por lei sua derrubada, com poucos critérios. Agora as nativas, são inúmeros critérios, que devem ser observados. O pessoal que lida com isso, no caso a Sec. do Meio Ambiente, precisa atender estes requisitos, e eles não podem negar algo que a lei permita, sendo correta ou não.
Oque acho que vc deveria fazer, seria solicitar cópia da licença, onde ocorreu os "problemas", duvido, ou acho pouco provável vc encontrar algo ilegal, talves algo inaceitável, mas legal.
É um pouco quanto complicado este assunto, enquanto isso a nossa Amazonia esta se indo.
E viva o Brasil.
Obrigado
micro-man disse tudo: é moda. e é bonito estar na moda.
E aí Reinaldo, desvia o foco?
Independente da devastação da Amazônia, que a Globo já limpou nossas consciêncis com aquele site inútil de denúncias, tu enverdas para a burocracia do legalismo.
Enquanto isto os seres humanos, que também fazem parte do ambiente, produtores desta "legislação", ficam se desculpando péla sua própria inércia.
Viva a lei, viva a ordem, mesmo que seja a mesma da sempre...
Pois ontem no finalzinho da tarde passava por Osório em deslocamento para Porto Alegre onde houve confraternização dos amigos do José Luiz Prévidi, editor dos sites www.previdi.com.br e www.palegre.com , para um dos quais tenho o prazer de escrever. Ao sair de casa esqueci a máquina fotográfica, minha inseparável e fiel companheira já que tenho o hábito de registrar quase tudo o que vejo. Na saída de Osório avistei dois enormes Flamboyants lindíssimos, pois cobertos de flores. Foi então que lembrei que havia enviado comentário ao Blog da Laura sobre espécimes da mesma árvore que ela havia postado ainda ontem. Pois não fossem as árvores e o restante da vegetação e não haveria condições deste planeta ser habitado. Por certo alguém dentre os muitos que me lêem irá dizer: esse sujeito é maluco. Erro grosseiro de quem assim pensar. Para compreender tal, basta observar enormes extensões deste planeta onde inexiste vegetação e cito dois, o deserto do Saara no norte da “pacha mama” e o deserto de Atacama no norte da Cordilheira dos Andes, área do Chile e do Peru onde a tal rede Globo, esta praga que infesta o país, gravou uma de suas novelas que tinha como tema a vida dos vaqueiros norte-americanos (cow boys). A ausência de vegetação provoca desníveis quase insuportáveis de temperatura ente o dia e a noite.
Respondo ao amigo micro-man que pouco resultaria se tal reivindicasse tendo em vista que cultura aqui é algo entendido como desnecessário e até mesmo pernicioso, isto por classe política dominante, vez que o conhecimento leva o homem à reflexão e aí perderiam o seu poder já que pessoas esclarecidas saberiam discernir da hora de votar. E não é por outra razão que perdi espaço em emissora de rádio local e mesmo jornal, o que felizmente ocorreu, me jogando nessa coisa fabulosa que é a Internet. Fabulosa e ecológica, pois graças a ela muitas árvores estão sendo poupadas. E não é por outra razão que um político minúsculo daqui move dois processos contra mim, o que não irá resultara em me fazer calar, pois mesmo em “cana” vou continuar a dizer e escrever o que penso, goste este tipinho ou não.
Me surpreende que em um país onde tanto se fala sobre a alienação política do povo. Em um país onde tanto se reclama sobre a ignorância geral da população. Em um país onde a falta de posicionamento político e social seja apontada como a causa dos males políticos, me surpreende ver uma pessoa que ousa colocar os dedos nas feridas ser agredida dessa forma.
Gostaria de saber um pouco mais sobre Reinado Wallter, sobre Micro-Man... saber o que eles pensam, de onde eles vêm, onde estudaram...
Gostaria realmente de entender como se formam mentalidades desse tipo.
Quanto à você, Laura. Continue. Continue lutando nessa cidade onde até mesmo o corte de araucária é legalizado. E onde existem pessoas que tem a coragem de defender o corte dessas árvores.
A luta contra a hipocrisia é uma batalha longa. Em terras lajeadenses é uma batalha sem fim. Força!
Parabéns Laura,confesso que e´a primeira vez que navego em seu blog e fiquei admirado pelas suas observaçoes inteligentes e sem vínculos.Você,com certeza tem uma percepção completamente adequada de nosso cotidiano.
Não tenho dúvida alguma de que todos nós devemos zelar pelo nosso ecossistema,mas e´básico que exista uma postura correta e honesta dos governantes,que fiscalize e dê exemplos.
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