UMA TRÉGUA NO OLHAR...

Ontem de tardezinha, munida de lentes cordirosas, sai por aí com Anna Carolina.

Fomos no Parque dos Dick: vários cidadãos se exercitando em redor do laguinho que até saracura abriga.
Dia de frescor, não havia cheiro de esgoto. Um rapaz se preparava para a rústica. Cães desopilavam com seus donos. Anna andou pelo interior do parque com sua bicicleta, e mostrei as marcas da última enchente nas árvores menores.

Depois, fomos dar uma volta no Cedelinho. Antes, repartimos um algodão doce. Expliquei sobre os casarios ao redor da praça, da importância da preservação, de que em quase todas cidades a igreja se instalava em frente a praça.

Admiramos a Casa de Cultura reformada: ficou bonita. Bom gosto nas cores, na iluminação e na decoração discreta.
Curtimos o passeio do Cedelinho. Um momento que aconselho aos pais, dindos e avós dividirem com suas crianças. O passeio à cargo do Rotaract.

No final do passeio fomos até a esquina da Prefeitura ver o Papai Noel.
Criaram uma ambientação legal, uma pracinha, um deck de madeira encerrou as escadas, ampliando o espaço. Ficou ótimo!
Anna Carolina abraçou o Papai Noel, cheia de dúvidas e receios.

Depois, subimos a Julio parando em todas vitrines infantis, tentando escolher um presente. Ainda bem que ainda não é uma consumidora aos 8 anos.

A Julio está com uma decoração simples, conhecida, porém não jeca. Melhorou em relação aos anos anteriores. Quase sempre menos é mais.
A Alberto Pasquallini mais clean, embora ache duvidoso associar nome de empresas ao espírito natalino, como está a avenida e a própria Julio.

Passear pelo centro às nove da noite, sem receios, tem o seu valor! E enquanto continuarmos assim, está bom demais.

Em casa, as lentes cordirosas cairam no chão, quando Anna quis saber:

- Por que o Papai Noel não toma banho?

Putz... Essa guria tá me provocando.