Será que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil faz uma espécie de mea-culpa pelos “olhos baixos”, digamos assim, nos anos da ditadura?
Pesquisando os cartazes das Campanhas desde 1964, parece-me que só o cartaz de 1974 insinua que algo vai mal no país.
Num ano de extrema violência, com a tortura arrebentando os revolucionários, inclusive freis dominicanos, a Campanha prega além das preces, a defesa desesperada da vida, e entre todos tipos de vida, a vida vítima de violência e injustiça:
“É este o dom que devemos construir, e em muitos casos, reconstruir como modernos samaritanos”.
Para saber mais sobre o período da ditadura militar, procure nas locadoras o filme “Batismo de Sangue”.
Ou leia o livro, muito superior ao filme.
Um comentário:
em 1970 fui vice presidente do diretorio acadêmico da FATES, atual Univates,portanto em pleno AI-5, e nunca tive qualquer problema com os militares ou DOPS. Simplesmente fazia e agia dentro da lei. Ando de saco cheio destes que querem mudar a história. Quem apanhou é porque merecia. Chega de caricaturar o "Che" com rosto de Jesus Cristo.
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