@ “Uso teu espaço democrático para registrar minha indignação quanto a uma situação ocorrida no sábado.
Um acidente na BR-386, após o Pedágio de Picada May em Marques de Souza (aquele de 12 pila cada passada), interrompeu a rodovia por quase três horas.
Um caminhão carregado com folhas de MDF bateu num veículo, espalhou a carga sobre a ponte em Barra do Fão e fechou tudo.
Na passagem pelo pedágio os motoristas eram avisados sobre a situação, sendo informados que não havia previsão sobre a liberação da rodovia. Até aí tudo bem. Imaginava-se coisa de uma hora ou algo assim.
Porém o tempo foi passando, a noite foi chegando e nada de solução.
Aliás, somente uma alternativa para quem desejava seguir viagem, retornar, pagar o pedágio novamente, mais 12 paus, ir até o trevo de Marques de Souza e pegar o desvio do pedágio por Travesseiro, fazer 22 quilômetros em estrada de chão e sair em seguida na BR novamente. E aí veio a indignação dos usuários:
Porque pagar o pedágio no retorno?
Porque não havia alguém da concessionária, no trevo de marques de Souza, para orientar os usuários já que não havia previsão de liberação da rodovia, evitando o deslocamento desnecessário e o pagamento de duas passagens pelo pedágio? Outra questão: a concessionária está preparada para lidar com este tipo de situação numa rodovia tão movimentada? Acho que não. . . E o bom senso cobrando pedágio duas vezes? Liguei para o 0800 da concessionária e aí, coitado do funcionário, tentou explicar o inexplicável.
Alício de Assunção
Marques de Souza
* A jornalista Rosane Oliveira, ZH de hoje, escreve que “Se hoje você quiser reclamar do estado de uma rodovia concedida à iniciativa privada no Rio Grande do Sul, liga para quem? Para a Agergs? (...) Talvez seja o caso de queixar-se ao bispo, porque nem as concessionárias sabem.”
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Lady Laura durante a CPI do DETRAN foi ouvido o engenheiro gaúcho e filho de Uruguaiana, Cloraldino Severo que foi Ministro dos Transportes durante a ditadura. Ele disse em alto e bom som que conhece muito bem o senhor Villela, aquele que foi interventor da Prefeitura de nossa Capital. Disse mais, disse que o mesmo não é honesto. Pois o senhor Villela, quando deputado, criou a lei das concessões de rodovias. Não reeleito, acabou representado o estado na tal Agergs. Vencido este mandato foi reconduzido à mesma Agergs, desta vez pelas concessionárias. Verdade que não sou inteligente, mas aos 65 anos ainda consigo juntar fatos e assim posso concluir que essa Agergs é algo nojento e criado apenas para que seja dito que há sim controle sobre essa gentalha oportunista. São uma enorme quadrilha que tomou conta do estado e penso que ainda será desmontada depois de desmontadas outras quadrilhas que estão sendo investigadas. Eles se debruçaram sobre o mapa de nosso estado e fizeram um estudo minucioso de nossa malha rodoviária quando preparavam o assalto aos nossos bolsos. Em meados de julho sai de Estrela e em Lajeado completei o combustível no tanque do carro com o qual viajo. Nos 60 quilômetros que percorri até Santa Cruz do Sul paguei duas vezes a importância de R$ 6,00, ou seja, um total de R$12,00. Chegando a Santa Cruz completei mais uma vez o tanque e gastei R$ 12,20. Eles cercaram todas as cidades que tem expressivo potencial econômico. É trabalho de quadrilheiros e não de amadores. Há até mesmo envolvimento de jornalistas nesta roubalheira. É algo nojento. Sei muito, mas devo ficar de bico calado a fim de não prejudicar as investigações. Esperemos e teremos mais desdobramentos da investigação do Detran. Quem viver verá e mais, vale a pena esperar, pois a coisa é enorme. Fico por aqui para não prejudicar a investigação e minhas fontes.
Postar um comentário