1 LIVRO
“Mar de papoulas”
Situa uma época em que a Grã-Bretanha era “o maior traficante de drogas do mundo”. O comércio de ópio e as guerras britânicas contra a China são um exemplo representativo da barbárie que por séculos sustentou o crescimento da Europa “esclarecida”. Conforme o autor, o indiano Amitav Ghosh, “o sofrimento infligido à China por meio do ópio indiano é um dos grandes crimes da História humana, e sinto que os indianos precisam enfrentar esse passado.”
Ed. Alfaguara.
1 SOM
“JJ CAlle & Eric Clapton”
Imperdível o cd. Afine o gogó! Clapton deve estar em Porto Alegre cumprindo a primeira etapa de sua turnê pela América do Sul, no dia 6 de Outubro deste ano no estacionamento da Fiergs. Ingressos a partir de 15 de junho.
1 FILME
“Jane Eyre”
Romances sempre chegam bem nesse mundinho célebre por falcatruas e desgraças. Jane Eyre se baseia no romance de Charlotte Brontë e narra a vidinha de uma jovem inteligente no início do século XVII. Direção de Cary Fukunaga. Jane viveu uma infância difícil. Já maior, consegue um trabalho como governanta. No transcorrer da trama envolve-se com o patrão e descobre que ele esconde um segredo.
VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?
A escritora e poeta TELMA SCHERER, de Lajeado, anda dividindo a vida entre Lajeado e Floripa: “ ... constantemente na 101. Fazendo circuito literário do Sesc-RS, curtindo a mãe, e quando acontecem intervalos entre as programações me toco pra ilha - aqui penso, escrevo, leio, estudo e namoro, nesses intervalos.”
“Tenho fome... de imagens verbais, jogos de palavras que me levem longe e perto dos lados de dentro. Tenho fome dos sonhos que essas palavras tem o poder de confinar, dos amanhãs que elas deixam-me espiar por seus vestígios. Tenho fome de tudo o que me dá asilo desses ares de Hoje (do peso de um Hoje). Por isso, preciso escapar diariamente pelo ângulo de borboleta que só as imagens verbais podem oferecer. Elas me desvelam horizontes. E a fome não acaba, jamais.”
Telma é mestra em Literatura pela UFRGS, graduada em Filosofia. Atua nas áreas de Formação de Escritores, criação literária e performance com adultos e crianças. Publicou "Desconjunto" e "Rumor da Casa", ambos de poesia.
BOAS CONEXÕES
Lajeado
Terça: exposição fotográfica “Noivas de Preto” no espaço cultural doSesc Lajeado (foto)
Sábado: Banda Feitoria, na APPLE CLUB, na BR 386, em frente à Fruki.
Até 23 de maio: exposição fotográfica “Atacama”, de Cláudio Zagonel Neto, na Univates
Estrela
Domingo: recital de Violoncelo Solo com Milene Jorge Aliverti, professora do departamento de música da UFRGS e principal violoncelo da Orquestra de Câmara Teatro São Pedro, de Porto Alegre. No Centro de Cultura e Turimo Bertholdo Gausmann, às 20h.
Arroio do Meio
Quarta: filme “Tapete Vermelho”, com Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres, um casal de caipiras que leva o filho Neco, de 9 anos, para assistir a um filme do Mazzaropi. Direção de Luiz Alberto Pereira, 2006. Projeto Quarta Cine Mais Cultura, às 19h, na Secretaria de Educação e Cultura.
Até 20 de maio: exposição “Moldando Sonhos com arte e argila”, na Casa do Museu.
DO MEU BLOQUINHO...
As praças deveriam ser cercadas. Principalmente as pequenas, de bairros residenciais. Na Europa, várias praças e parques são cercados. Algumas tem até catraca. A maioria, guardas.
Olho para a “pracinha do Papai Noel”, em Lajeado. É pequena. Relativamente bem cuidada. Moradores de outros bairros estão “migrando” com seus filhos para lá. A Praça da Matriz virou um antro – disse uma mãe. Escutei calada enquanto observava o cachorrinho de outra mãe fazer pipi numa das arvores da praça, pertinho da caixa da areia onde as crianças brincam. Queria grades na praça para afugentar cães e a humanidade, pensei. Mas não sou louca de dizer.
HOLOFOTE NO VALE
Em frente a Praça Flores de Arroio do Meio, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro construída em estilo gótico, no ano de 1940, ainda conserva sua arquitetura original. Seus belos vitrais narram cenas bíblicas e as pinturas no interior da igreja são renascentistas. Vale a visita!
4 comentários:
Ainda bem que em meio a tantos fatos que nos deixam atordoados, a cultura ganha espaço. Ao menos por aqui.
A arte sensibiliza e comove. Não é um fim, mas talvez um meio de tornar as pessoas menos brutalizadas e assim o mundo mais suportável.
Frequentemente a gente se acaha excluído por morar no interior. Mas, muitas vezes é a gente que se exclui. A arte chega até aqui também e tbm sai daqui (Telma).
O que falta às vezes é divulgação e incetivo. Que bom que o blog está fazendo isto.
Como disse o poeta: Poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?
Telma
vc é linda
beijinho de
lajeado
Entrei no site da Telma. Excellent! E ,melhor ainda, que ela deixou de fumar.Congrats.
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