Participaram cerca de 300 voluntários que, em poucas horas, recolheram 5.502 quilos de lixo.
Só a turma de Lajeado catou 3,5 mil quilos, entre vestuário, restos de construção, tvs, computadores, pneus de trator, móveis e plástico.
Foi um ir e voltar de 20 embarcações que traziam lixo.
Giberto Soares, vice-presidente de Responsabilidade Civil da Acil disse que o lixo dobrou de tamanho em relação a anos anteriores e questiona:
“O que leva uma pessoa a sair de casa para jogar, na água, lixo como um sofá?”
A reportagem de Emílio foi assunto entre as comadres. O blog apenas passa a bola adiante ...
“- Qual o destino do lixo recolhido nas barrancas?
- Quando o rico quer se desfazer de cacareco contrata uma empresa e paga, ou joga num contêiner. E o pobre? Quem leva o lixo grande do pobre na beira da rua? As empresas de lixo seco não levam. Por isso eles jogam no rio.
- Antigamente se jogava no terreno baldio mais próximo. Aí proibiram. No rio também não pode. O que fazer?
- Porque esse pessoal “tãão consciente” não promove uma campanha de informação para orientar onde jogar o lixo grande. Nem os catadores não querem...”
Emílio, socorroooooo!
4 comentários:
Não podemos esquecer que a enchente contribui e muito para esse lixo todo estar aí! Abraços e parabéns Laura!
Não é bem assim, pois se descartado de forma correta, ou seja, se tivesse sido colocado onde deveria, isto não teria ocorrido. O sofá, falo sério, se destinado a alguma entidade poderia ter sido objeto de pequeno reparo e destinado aos menos favorecidos que por certo o teriam recebido de bom grado. Falta educação e respeito não só à natureza como igualmente ao próximo, especialmente quando este não está tão próximo.
Não é só no rio que os Lajeadenses (pobres ou não) descartam entulhos que a coleta não recolhe, como móveis, tvs, computadores, roupas e pneus... Basta um olhar mais atento aos terrenos baldios e mal cuidados ou até mesmo às áreas verdes da cidade, notadamente nos bairros, para constatar com tristeza que algumas pessoas não tem a menor educação. Vivem como no início da urbanização do planeta. Verdadeiros fósseis vivos!
Uma pena que a Prefeitura não respondeu as indagações das comadres.
O problema é onde a população pode descartar esse tipo de lixo.
Minha mãe queria q o Emílio rastreasse a devolução deste lixo, provavelmente, para o lixão. Mas, o
Emílio tb não tem as respostas.
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