Quem é Marisa Martins Hädrich?
Sou contadora de histórias de paisagens físicas e humanas. Mesmo quando poetava, contava histórias. De meu interior.
Nasci, cresci, estudei, trabalhei em Lajeado, até 1998. Vim para Rio Grande, e casei com Hermann Werner Hädrich.
Licenciada em Letras Português/Francês e Bacharel em Direito, toda a vida profissional realizou-se em Lajeado: Fernandes Vieira, Castelinho e Univates.
O primeiro livro, “Canto dos Olhos Úmidos” – poesia – é de 1978. Também de poesia, “Flor Guerreira”, de 1988. O último, “Diário sobre trilhos” – crônicas de viagens – foi lançado em 1998.
Como foi receber a indicação de patrona da Feira do Livro de Lajeado?
A indicação para Patrona pela ALIVAT, por inesperada, mais prazerosa o foi. É retorno às origens. Recebi como um abraço de Lajeado.
Deixei minha terra fisicamente, apenas. Os intensos laços que me ligam a ela – familiares, amigos, colegas, coluna semanal no O Informativo – estabelecem conexões afetivas que desconhecem distâncias.
Qual o gênero de literatura que mais gosta?
Todas boas obras de todos os gêneros literários são bem-vindas. Não me atraem as de autoajuda, e de literatura “noir”, leia-se terror, violência, e assemelhados.
E o que você está lendo hoje?
Releio “Memórias de Minhas Putas Pobres”, de Gabriel Garcia Márquez, e continuo a árdua e longa dissecação da trilogia de Élio Gaspary sobre os anos 1964/1980.
Esta escrevendo um novo livro?
Penso muito em publicar outro livro. Tenho mais de mil crônicas de viagens à espera. Cento e cinquenta delas estão arquivadas, à disposição dos leitores, no Portal do jornalista Jayme Copstein, interrompido em 2010.
Pretendo continuar escrevendo para os jornais O Informativo, de Lajeado; Agora, de Rio Grande; na revista de circulação nacional, MotorHome, e em eventuais participações no Caderno Viagem, de Zero Hora.
Um comentário:
Que alegria, Laura, participar de teu Varal. Valeu!
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