(...) “E certamente perguntaria por que o Sul até hoje não entende as misérias e os descaminhos do Nordeste.
Capistrano poderia indagar: por que vocês, no meio da fartura, entendem todos os contrastes a meio palmo do nariz mas não assimilaram ainda o vasto significado de uma ajuda governamental a quem ainda come calangos?
Por que ajudamos a pagar – e todos pagamos – os bônus dos executivos dos bancos quebrados em Londres e nos recusamos a entender o que é um Bolsa-Família para a gente de Maranguape?
Por que nos incomoda a contribuição a um programa social gerador de renda, por mais precária que seja, em sertões sem fábricas, shoppings e hipermercados?”
ZH dominical de ontem
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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