Ontem segui para o Fronteiras, em PoAlegre.
Terry Eagleton, filósofo e crítico literário britânico dos mais conceituados, foi o palestrante da noite. Atacou de saída:
“Por que as pessoas mais improváveis, de repente, falam sobre Deus?” e associou essa questão a dois fatos principais: o 11 de Setembro norte-americano e o desgaste da idéia de cultura.
Só que, bem humorado, o filósofo com jeito de contabilista ou granjeiro, e muitas ironias na ponta da língua - ou do discurso - pediu que não se confundisse o “segundo 11 de setembro com o primeiro...”
Terry Eagleton, filósofo e crítico literário britânico dos mais conceituados, foi o palestrante da noite. Atacou de saída:
“Por que as pessoas mais improváveis, de repente, falam sobre Deus?” e associou essa questão a dois fatos principais: o 11 de Setembro norte-americano e o desgaste da idéia de cultura.
Só que, bem humorado, o filósofo com jeito de contabilista ou granjeiro, e muitas ironias na ponta da língua - ou do discurso - pediu que não se confundisse o “segundo 11 de setembro com o primeiro...”
E o primeiro foi a data da queda do presidente Allende no Chile, por manobras americanas. Lembrou que a morte de milhares de chilenos foi superior a morte dos americanos nas torres gêmeas. E onde anda Deus nisso? No desespero, voltamos nossas atenções ao Todo Poderoso...
Disse também, ahã, que no momento que a religião interfere na nossa vida, está na hora de abandoná-la. E quanto a nós, viu, que gostamos de opinar em tudo, chamou de “teológicos analfabetos”. Toma nos dedos.
Alem de questões sobre o ateísmo, e o capitalismo desprovido de fé, cutucou muito as relações ocidentais com o Islã: “está fazendo o Ocidente a se questionar sobre sua capacidade de crer.”
Salientou ainda que o os Estados Unidos se apresenta cheio de retórica sobre valores, mas sabotando seus próprios recursos através das praticas cotidianas.
Eu fiquei tentada a perguntar sobre o papel da mídia americana impondo sobre o planeta a aversão contra o Corão: a islãfobia. Talvez, devêssemos desconfiar de toda essa propaganda. Não é possível que todo muçulmano é terrorista como pinta o Ocidente. (Mas frente a frenta, acho q a gente corre. Vai saber se é radical ou não.)
Engoli a pergunta, quando o escritor gaúcho Donaldo Schüler começou seu blábláblá de citações. Uma chatice. Debandei morta de fome e achando a tradução dos intérpretes muito ruim. Não fiquei nem para os autógrafos. Peninha..
Disse também, ahã, que no momento que a religião interfere na nossa vida, está na hora de abandoná-la. E quanto a nós, viu, que gostamos de opinar em tudo, chamou de “teológicos analfabetos”. Toma nos dedos.
Alem de questões sobre o ateísmo, e o capitalismo desprovido de fé, cutucou muito as relações ocidentais com o Islã: “está fazendo o Ocidente a se questionar sobre sua capacidade de crer.”
Salientou ainda que o os Estados Unidos se apresenta cheio de retórica sobre valores, mas sabotando seus próprios recursos através das praticas cotidianas.
Eu fiquei tentada a perguntar sobre o papel da mídia americana impondo sobre o planeta a aversão contra o Corão: a islãfobia. Talvez, devêssemos desconfiar de toda essa propaganda. Não é possível que todo muçulmano é terrorista como pinta o Ocidente. (Mas frente a frenta, acho q a gente corre. Vai saber se é radical ou não.)
Engoli a pergunta, quando o escritor gaúcho Donaldo Schüler começou seu blábláblá de citações. Uma chatice. Debandei morta de fome e achando a tradução dos intérpretes muito ruim. Não fiquei nem para os autógrafos. Peninha..
Um comentário:
qua chato!
Postar um comentário