"Lembrar-me do meu chefe é tão ruim que penso em suicídio", conta a secretária Juliana (nome fictício) sobre como foram os dois anos trabalhando "sob regime de humilhação e constrangimento", típico do assédio moral.
Casos como esse, de agressão psicológica entre chefe e empregado, são mais comuns, mas entre colegas cresce "de forma expressiva", aponta Roberto Heloani, advogado e professor da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas de São Paulo).
Segundo levantamento feito a pedido da Folha pelo Tribunal Superior do Trabalho, em 2009 foram catalogados 434 processos que envolviam assédio moral, 66% a mais do que no ano anterior.
Pesquisadores da Fundacentro, ligada ao Ministério do Trabalho, afirmam que o assunto tem sido mais discutido nos últimos três anos, contribuindo para o aumento do número de denúncias.
Mesmo afastados do emprego, profissionais que sofrem esse tipo de violência revivem as sensações de humilhação ao recordarem a rotina de trabalho, afirmam psicólogos e médicos.
"Ele me chamava de burra na frente dos colegas. Entrei em depressão e fui afastada. Hoje nem consigo passar na rua da empresa. Tenho crises de pânico", diz Juliana.
A secretária atuava em empresa do setor financeiro, cujo nome não autorizou que fosse publicado por temer represálias "físicas", pois afirma ainda sofrer ameaças por telefone.
Além de ofensas e sobrecarga de trabalho, ela declara ter sido vítima de uma acusação infundada de roubo por seu superior.
Fonte: Folha Online
Todos nós conhecemos casos assim. Ou não?
4 comentários:
Todos conhecemos, sim. Mas espero, sinceramente, que nem todos tenham tido um patrão assim.
Já passei por isso e garanto, é péssimo. O simples fato de acordar de manhã e pensar em deparar-se com a "fera", já causa terror. O que se quer é que o dia passe voando para podermos ficar a uma distância segura do algoz que inferniza a nossa vida. É terrivel. A vida perde a graça.
O pior é que esses arrogantes não sabem que além de infernizar a vida de seus subordinados, estão causando um enorme mal a si e a própria empresa, já que, tratados desta forma, funcionário algum produz em plena capacidade.
Por isso, aconselho: se você vive um caso assim, por favor, mude de emprego o mais rápido possível. Mesmo que você ache que sua remuneração compense, não vale à pena. Sua saúde e sua "cabeça" não merecem isso. E garanto, não há dinheiro que pague essa "libertação"! E tenha certeza, por mais que as estatísticas digam o contrário, tem um bom emprego e um patrão inteligente que irá valorizar o seu trabalho esperando por você aqui fora!
Vá ser feliz!
E lembre-se:
"A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem"
(Vinícius de Moraes)
O Rockeiro acima disse tudo! A "libertacao", nestes casos extremos, evita tambem possiveis "assassinatos em massa" em local de trabalho por causa de um patrao pentelho! Por aqui (USA)volta e meia da nessa. E preciso lembrar-se que a grama no outro lado da rua, derrepente e bem mais verde de onde voce esta. E so atravessar a rua!
Ser autônomo é o melhor caminho hj em dia para se evitar esses gerentes e "chefetes" criados e treinados pelos livros do Lair Ribeiro ou com cursinho de MBA que pululam pelos cantos em qualquer cidade ou daqueles sentadinhos no colo do dono , tipo boneco de ventríloco , aliás esses tem em quantia em lajeado..
Infelizmente existem empregados tôscos tbm , e isso faz a situação ficar ainda pior..
As vezes é preferível ser um autônomo modesto mas tranquilo com a cabeça e alma do que um bem empregado e fora da casinha por meia duzia de pilas a mais ou ter de se corromper minuto a minuto prá segurar o cargo..
Nada paga a tranquilidade do cotidiano..O problema que prá ser autônomo , o cidadão tem de saber do riscado prá guerrear sozinho e se dar bem , na categoria e no talento..Aí se dá bem mesmo !
A maioria dos empregados hoje quer mesmo é saber qdo é o feriado municipal , qdo pode tirar vale e qdo tem festinha da empresa , além claro , de pensar sempre em se dependurar em empregos custe o que custar..Aí de repente cai a ponte e se vai carreta , carga e cavalinho e não adianta pedir justiça..
Autônomo é o papo !
Qto a assédio moral que é o mote do post , tem o juizado prá decidir..Se alguém se achar no direito que entre na justiça e veja no que dá..Hj em dia com essa constituição babaca que protege bandido e ferra mocinho , peidar numa esquina e ser ouvido noutra , pode acarretar dano moral prá quem ouve o estoura do peido..Tá fora isso tudo..
Capaz, mas nem uma biliscadinha na estagiária secretária?
Que coisa sem graça.
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