Sim, numa cidade de mais de 20 anos de apagão político, quase fora da globalização - já que a Zero Hora autorizou, a paisagem urbana vai adaptando e, pior, as populaçoes se acostumando até com a própria infelicidade.
Depois de Jesus Cristo, Zé Ramalho cantou "... ehe, oho, vida de gado..."
E o povo - gado, continua a espera do seu salvador... Tsic, tsci, tsic, pobres mortais...
Tenho notado, atravez dos "posts" no blog, certos comentarios referentes a nossa Lajeado - perdeu seu "colorido", constantes metamorfoses, etc...- e de certa forma concordo com os ditos. Ja fora por muitos anos, noto as "mudancas" a cada vez que faco uma visita- as cores, os predios, os "lajeadenses" , nao sao mais os mesmos, muito mudou. Mas acredito tambem, que e o fator humano que faz o "colorido" de uma cidade e , dentro de minha geracao, da turma nascida na decada dos 50, muito deste "colorido" foi perdido , e as vezes me pergunto :como teria sido se...........O arco iris humano em Lajeado, no final dos anos 60 e meados de 70 era completo. Todas as 'cores" estavam presentes. Havia de tudo e de todos. Aparentemente, ao menos, a harmonia prevalecia. Acredito que isto aconteca com todas as geracoes, uma vez ou outra. Mas a nossa parecia ser "especial". Basta ler as cronicas do amigo Roberto Ruschel para um se dar conta. Manter o passado vivo deveria ser cadeira obrigatoria em nossas escolas.Nao esquecer o passado e muito importante ppara todos aqueles que ainda se sentem "lajeadenses". A mao de Deus levou de nosso meio muitas das cores que formavam o arco iris lajeadense da nossa geracao. E por isso me pergunto, esperando que voces facam o mesmo, como teria sido se...esses amigos nao tivessem ido tao cedo? A estes amigos e conhecidos do passado, tiro meu chapeu e com humildade agradeco a contribuicao e influencia que tiveram em minha vida, no colorido da nossa Lajeado. Obrigado: Enio "Nero" Pretto, Alex Ce, Ze Bendao,Lele Meyer, Geninho, Marcelo Arruda, Mario Antonio Betti, "Pelanca", Sanches Mendes da Silva, "Neguinho Schnaida", Cocoi, Ari ( o mudinho),......Amigos, ate derrepente!
Serjão...seu obrigado aos nossos amigos que já partiram, fez-me lembrar de um fim de semana, que ocorreu antes de 1968, pois ainda não tinha meu fusca. Lembro que desci a Pasqualini a pé, vinda da casa da namorada, hoje esposa. Passei pelo Caixeral e uma banda tocava Beatles. Foi mortal. Subi e para minha surpresa eram duas bandas que tocavam intercaladamente em dois palcos montados frente a frente, e o público no centro. Lá, encontrei o Nero e o Nego Schneida. Tomei uns Whisky, me enpolguei, e passei a tomar conta do palco. Corria de um lado para o outro, ajudando os vocalistas a cantar as músicas do Fabulus Four. Numa das tantas idas e vindas, desabei no meio das mesas que montavam os palcos. Desacordado, não tanto pelo tombo, mas pela bebedeira, fui levado de arrasto pelos dois amigos para casa. Dormi que nem um anjinho e somente no outro dia, com a visita deles é soube que, sem que ninguém percebesse na casa, haviam me colocado na cama. Amigos, quanta saudade...faltou apenas enumerar o Xingu Sulzbach...
3 comentários:
Sim, numa cidade de mais de 20 anos de apagão político, quase fora da globalização - já que a Zero Hora autorizou, a paisagem urbana vai adaptando e, pior, as populaçoes se acostumando até com a própria infelicidade.
Depois de Jesus Cristo, Zé Ramalho cantou "... ehe, oho, vida de gado..."
E o povo - gado, continua a espera do seu salvador... Tsic, tsci, tsic, pobres mortais...
Tenho notado, atravez dos "posts" no blog, certos comentarios referentes a nossa Lajeado - perdeu seu "colorido", constantes metamorfoses, etc...- e de certa forma concordo com os ditos. Ja fora por muitos anos, noto as "mudancas" a cada vez que faco uma visita- as cores, os predios, os "lajeadenses" , nao sao mais os mesmos, muito mudou. Mas acredito tambem, que e o fator humano que faz o "colorido" de uma cidade e , dentro de minha geracao, da turma nascida na decada dos 50, muito deste "colorido" foi perdido , e as vezes me pergunto :como teria sido se...........O arco iris humano em Lajeado, no final dos anos 60 e meados de 70 era completo. Todas as 'cores" estavam presentes. Havia de tudo e de todos. Aparentemente, ao menos, a harmonia prevalecia. Acredito que isto aconteca com todas as geracoes, uma vez ou outra. Mas a nossa parecia ser "especial". Basta ler as cronicas do amigo Roberto Ruschel para um se dar conta. Manter o passado vivo deveria ser cadeira obrigatoria em nossas escolas.Nao esquecer o passado e muito importante ppara todos aqueles que ainda se sentem "lajeadenses". A mao de Deus levou de nosso meio muitas das cores que formavam o arco iris lajeadense da nossa geracao. E por isso me pergunto, esperando que voces facam o mesmo, como teria sido se...esses amigos nao tivessem ido tao cedo? A estes amigos e conhecidos do passado, tiro meu chapeu e com humildade agradeco a contribuicao e influencia que tiveram em minha vida, no colorido da nossa Lajeado. Obrigado: Enio "Nero" Pretto, Alex Ce, Ze Bendao,Lele Meyer, Geninho, Marcelo Arruda, Mario Antonio Betti, "Pelanca", Sanches Mendes da Silva, "Neguinho Schnaida", Cocoi, Ari ( o mudinho),......Amigos, ate derrepente!
Serjão...seu obrigado aos nossos amigos que já partiram, fez-me lembrar de um fim de semana, que ocorreu antes de 1968, pois ainda não tinha meu fusca. Lembro que desci a Pasqualini a pé, vinda da casa da namorada, hoje esposa. Passei pelo Caixeral e uma banda tocava Beatles. Foi mortal. Subi e para minha surpresa eram duas bandas que tocavam intercaladamente em dois palcos montados frente a frente, e o público no centro. Lá, encontrei o Nero e o Nego Schneida. Tomei uns Whisky, me enpolguei, e passei a tomar conta do palco. Corria de um lado para o outro, ajudando os vocalistas a cantar as músicas do Fabulus Four. Numa das tantas idas e vindas, desabei no meio das mesas que montavam os palcos. Desacordado, não tanto pelo tombo, mas pela bebedeira, fui levado de arrasto pelos dois amigos para casa. Dormi que nem um anjinho e somente no outro dia, com a visita deles é soube que, sem que ninguém percebesse na casa, haviam me colocado na cama. Amigos, quanta saudade...faltou apenas enumerar o Xingu Sulzbach...
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