Da série: Casinhas Corajosas...
Estamos vivendo uma crise de valores ou um período de mutação?
Algo me diz que essa questão, inexoravelmente, passa pelo funil de nossas escolhas.
E assim, quando abrimos a porta e botamos o pé na rua, nos deparamos com um futuro cada vez mais incerto.
Minhas convicções íntimas cochicham entre si:
é preciso encarar a liberdade e autonomia de expressão, de pensamento, mesmo que outros entendam como transgressão ou porraloquice mesmo.
Sim, tudo está mudando muito rápido.
A cidade se transforma, o verde some, as crianças questionam e a escola não responde, os jovens crescem e reproduzem os papéis dos seus pais...
Como num espiral crescente, tudo se repete.
Sem querer subestimar: mas, como interpretar este sujeito (eleitor, vizinho, noivinhas casadoiras, desportista de fim de semana, profissional autônomo, gurizada medonha, pagador de imposto, embusteiro, comadre, sobrevivente ou mestres...) e seus desejos ambíguos e ambições esquizofrênicas?
Os tempos sombrios continuam, Hannah, porém, com uma tonalidade mais subjetiva.