quinta-feira, 2 de julho de 2009
ANTES TARDE DO QUE NUNCA
Durante a 2ª Guerra Mundial, o povo judeu não perdeu só a vida e a dignidade, mas todos os bens, terra, casas e até o ouro das dentaduras. Estima-se em 17 bilhões de dólares, o volume de bens confiscados pelos nazistas.
Pois agora, 46 países se reuniram no último fim de semana em Praga, na República Tcheca, e se comprometeram a devolver o espólio dos judeus passado 40 anos.
"É insuportável que as pessoas que tanto sofreram no início de suas vidas tenham de viver na miséria na velhice", diz a Declaração de Terezín, divulgada nesta segunda-feira, pelos governos preocupados com a qualidade de vida dos sobreviventes do Holocausto.
Os países que assinaram a declaração comprometeram-se de facilitar o acesso aos arquivos para identificação dos bens confiscados das vítimas. Não havendo descendentes, os bens serão utilizados para prestar apoio social aos sobreviventes e desenvolver a educação sobre o Holocausto, com o objetivo de perpetuar a memória do extermínio cometido pelos nazistas.
Fonte: RW/afp/dpa/lusa
* Em tempo: “O Menino de Pijama Listrado” já se encontra disponível nas locadoras da cidade e possibilita uma boa reflexão sobre o momento histórico.
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Um comentário:
Lady Laura estando nessa gélida Estrela, acesso teu blog, o que faço algumas vezes ao dia e me deparo com esta matéria sobre o holocausto. Conduta que qualquer ser racional não pode aceitar de forma alguma. Nesta guerra morreram bem mais de vinte milhões, mas parece que o interesse se limita aos judeus mortos. E os combatentes de todas as nacionalidades e credos que deram suas vidas para por fim ao conflito? E os mais de dois milhões de Armênios assassinados pelos turcos em meados do século passado? E o Kurdistão, localizado em região montanhosa, ao sul da Turquia e norte do Iraque que continua como antes, sendo fustigado pelos turcos e iraquianos. E como fica a situação dos Bascos, situados entre Espanha e França que são tratados tanto por franceses quanto pelos espanhóis, com mão de ferro, pois não lhes querem reconhecer o direito à independência? Penso que daí se pode inferir que a humanidade avançou muito em determinados campos, mas continua selvagem como nos tempos das cavernas.
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