terça-feira, 21 de julho de 2009

JÔ SOARES, LULA, SARNEY & CIA



Jô Soares estava em Hamburgo, Alemanha, com seu pai. Foram almoçar.
O restaurante era elegante e o cardápio indicava preços salgados.

Fluentes em várias línguas fizeram seus pedidos, não sei se em alemão ou francês.
Feito isso, pai e filho começaram a bater papo.

Se o pai do Jô era parecido com ele, imagino o papo animado. Se fosse mais calado, o filho com certeza falava pelos dois.
De repente o garçom para diante deles e pergunta:

- Brrrasileirrras?
- Somos, diz o senhor Soares.
- Von wo? Ondchi?
- Do Rio de Janeiro.
- Rrrrioo de Janeirrro, shodadis...
- O senhor conhece o Brasil?
- Sim. Trrrabalhou lá, morrrou lá.
- É mesmo? E gostou?
- Adorrrrooou! Vai voltarrr.

O pai do Jô olhou para o filho, com quem acabara de comentar uma das sempiternas crises brasileiras, e disse para o garçom:

- Talvez fosse melhor pensar bem. Aqui o senhor está em sua terra, tem a proteção do Estado, muita segurança, com certeza ganha bem e ainda recebe boas gorjetas.

- Ganharrr bem, ganharr. Segurrro, é. Mas tem grosse shodadis, grosse.
- Deixou alguma namorada lá?
- Non, non, non, ich casada, vai com mulherrrr.
- Mas do que é que tem tanta saudade então?
- Do “esculhambaçom”.

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa in http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

Um comentário:

Anônimo disse...

Se voltar o cara , tá eleito !