O Rio de Janeiro se supera na ignorância e no preconceito social.
Na cidade maravilhosa muitos prédios proíbem os empregados domésticos de usar o elevador social nos condomínios. Elevador distinto para patrões e funcionários no seculo XXI.
Agora também estão proibindo a entrada de
babás sem uniforme em clubes da cidade. Discriminação?
Da coluna do jornalista Ancelmo Góis:
”Um querido parceiro da coluna resolveu esta questão com graça e inteligência. Ao ouvir da síndica do seu prédio, em Botafogo, a queixa de que a empregada estava usando o elevador social, rebateu: “Mas eu não tenho empregada. Aquela negra é minha amante.”
2 comentários:
Não é simplória discriminação, precisas lembrar também que o elevador de serviço é utilizado diretamente para transporte de cargas, de sacolas, entre outros. Ficaria mais legal mostrar todos os lados...
Não entendo as duas situações como de preconceito. Vivemos sim num mundo moderno, século XXI, mas daí a achar q a possibilidade de elevador de serviço seja preconceituoso ou estigmatório há uma larga distância.
Exemplo 1 - Hj em dia, muitos imóveis não apresentam mais banheiros de serviço, possuem cozinhas pequenas, fazendo que as refeições sejam realizadas na sala de jantar e assim os émpregados domésticos, seja diarista ou faxineira, tem de usar o lavabo ou os banheiros da suíte. Eu, particularmente, acho isso errado. Tiramos a própria liberdade das pessoas que vem às nossas casas, pois como se sentiram à vontade em utilizar o lavabo (sem falar que hj contenção acústica é um problemão)enquanto outros estiverem fazendo suas refeições.
Exmplo 2 - Em muitos prédios, especialmente do Rio, exemplo citado, no mesmo horário em que muitos funcionários chegam, patrões saem e, outra situação e pensar de um empregado doméstico estar descendo com o lixo e um visita subir e ter de sentir aquele aroma agradável! Não é preconceito é civilidade.
Exemplo 3 - Caso das áreas livres de fumo. Os fumantes já foram execrados e sobreviveram, pelo menos ao preconceito e hj, ninguém mais admite almoçar e aspirar a baforada de um charuto (q pode ser o melhor Cubano) em seu nariz.
Para vivermos em sociedade são necessárias regras e regras de convívio sempre serão discutíveis.
Finalizo, pois os exemplos seriam muitos, destacando que há muitas outras formas de preconceito, discriminação, estigmas e violências ocorrendo em nosso século XXI. Só para pensar: falta de educação no trânsito, desrespeito aos pais, aos professores, falência de instituições, falta de ética, moral...
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