photo Jaqueline Backes
O vereador Ernani Teixeira (PDT), está indignado como acordo
feito, semana passada, entre a Brigada Militar, moradores do bairro Americano e
travestis, que definiu o Parque Municipal Theobaldo Dick como novo ponto de
prostituição na cidade.
Para o vereador o acordo é anti-social, pois resolve o
incômodo dos moradores do bairro Americano, mas traz prejuízo para as famílias
que freqüentam o parque. “Não admito isso. Estão somente transferindo o
problema. O Parque dos Dick é um local freqüentado por crianças, jovem e idoso
que a partir de agora terão que conviver a presença dos travestis”, explicou.
Ele denominou o local de “Travestódromo”, e considera um
total desrespeito a oficialização de um ponto fixo de prostituição. “Daqui a
pouco vão transferir os pontos de droga de um bairro para outro. Será que isso
é resolver o problema?”, questionou.
Em contato por e-mail com o capitão Fabiano Henrique Dorneles, da
1ª Companhia do 22º BPM de
Lajeado, e que assumiu o comando do policiamento no dia 4 deste mês,
listando vários problemas dessa cidade, entre eles a farra dos travestis no
bairro Americano, a informação de um Abaixo-Assinado dos moradores do bairro
com 135 assinaturas.
Resultado: o comandante conversou com os travestis, cadastrou
o pessoal que optou exercer o velho ofício no Parque dos Dick. Alias, no
cadastro constam oito travestis oriundos de
Ijuí, Rio Pardo e Caxias do Sul.
O cap. Fabiano
explicou que ninguém pode impedir o pessoal de ir para um local público: “Pois
é um Princípio Constitucional”. Porém se houver contravenções de perturbação e
ou atos obscenos, serão adotadas outras medidas pela Brigada Militar, que teria
sugerido que os travestis “alugassem uma residência ou sítio que fosse discreto
e não atrapalhasse a comunidade.”
photo Caco Konzen
O que se observou é que a turma saiu do Americano, mas ainda
não foi para o Parque dos Dick. A Brigada Militar assegura que intensificou o
policiamento no Parque nos horários de maior circulação de pessoas, e deve
empregar o patrulhamento com motocicleta nos próximos dias.
“Esclareço que, em nenhum momento foi acordado pela
Brigada Militar qualquer local oficial de prostituição,
inclusive nós soubemos que os clientes deste tipo de serviço se encontram
"nervosos", pois terão que procurá-los em outros locais.” – enfatizou
o comandante Fabiano, que encerrou o email dizendo a essa blogueira “se não for
nos ajudar, por favor, não nos atrapalhe.”
Hummm, eu hein, to achando que essa chamada foi
para o verea Ernani Teixeira, isso sim.
11 comentários:
Dear Laura, vindo de um "expatriado" , que ainda considera Lajeado sua terra natal, sera que eu to lendo correto? Por mais "aberta" que minha mente seja, nao consigo entender essa "acao" das "otoridades".Por acaso, os travestis pagam imposto pelo que ganham?Prostituicao ja e "proficao legal" no Pais? Bom, se for o caso, que aluguem entao uma loja e apresentem seus "produtos" na vitrine! Inacreditavel!!!Parabems Lajeado.
Gostaria de explicar às pessoas que escrevem e leem sobre essa história que não é legal usar o termo "travestis" indiscriminadamente nesse caso. Travesti não é a mesma coisa que prostituição, bagunça e incomodação! Saibam que existem travestis que andam por aí sem sequer serem notados como tais, vivendo "normalmente".
Proibiram armas para o cidadão de bem se proteger de bandidos cada vez mais armados; órgãos de segurança nos aconselham a nunca reagir e ainda carregar um dinheirinho em espécie para satisfazer o ladrão; juizes soltam bandidos sem que entendamos os motivos; governadores negociam com presos, oferecendo-lhes regalias e até azeitonas para não mandarem incendiar ônibus; e Lajeado dá sua contribuição oferecendo um parque na zona central para a prostituição. O que mais vou ver acontecer neste país, onde o cidadão está de joelhos para a criminalidade e as autoridades se acovardam ante os bandidos? MARGINAIS DO MUNDO, VENHAM AO BRASIL: AQUI O CRIME COMPENSA.
Serjão, olha só esta notícia:
Um travesti é o primeiro profissional do sexo em Mato Grosso a garantir a contribuição previdenciária junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) exercendo a profissão. Apesar do Ministério do Trabalho incluir o profissional do sexo no Código Brasileiro de Ocupação (CBO) desde 2002, o sistema do Ministério da Previdência Social não reconhecia a ocupação.
Lilith Prado, de 32 anos, fez com que a Previdência Social atualizasse o sistema em nível nacional. Qualquer profissional do sexo que quiser contribuir não mais vai passar por transtornos. “É uma grande conquista para o movimento dos profissionais do sexo quando o Estado passa a enxergar que nós existimos e que podemos também contribuir com ele”, avalia o travesti.
Lilith se inscreveu no órgão previdenciário como contribuinte individual e vai passar a contribuir com 20% do valor do salário mínimo até conseguir se aposentar. Anterior ao reconhecimento da profissão, os profissionais do sexo se enquadravam como autônomos, mas nunca conseguiam comprovar a atividade. “Um dos meus objetivos é que as demais profissionais do sexo passem a contribuir para que o futuro delas esteja garantido”, prevê Prado.
A assistente social da Gerência Executiva do INSS em Cuiabá, Luciana Massumi Miyakawa, reconhece a desatualização do sistema, enfatizando que é de responsabilidade do Ministério do Trabalho encaminhar as alterações do CBO. Outro problema recai na declaração da profissão. “Muitas profissionais do sexo já procuraram a previdência para contribuir, mas na hora de declarar a profissão colocam outra, menos que era profissional do sexo”, explica Miyakawa.
O Centro de Referência dos Direitos Humanos contra a Homofobia prestou assessoria no processo de contribuição previdenciária do travesti. A assistente social do órgão, Alcimara Perin dos Reis, foi quem percebeu que o sistema do INSS estava desatualizado. A demanda foi encaminhada à sede do órgão em Brasília e, passados 22 dias, o sistema já constava com o código da profissão. “A gente percebe que o Estado não se organiza para atender uma demanda já reconhecida. O Estado precisa perceber que quanto mais essas profissionais contribuírem, menor será o rombo previdenciário”, avalia.
Para a coordenadora do Centro de Referência dos Direitos Humanos, Cláudia Carvalho, a garantia de contribuição previdenciária aos profissionais do sexo abarca muitos outros direitos. “Serve como garantia de inclusão social, de dignidade humana e de autonomia para todas elas. A regulamentação da previdência inibe a exploração sexual de menores e até mesmo o tráfico de travestis, que são enganados e levados a outros países para se prostituir”, explica a coordenadora.
O superintendente da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Valdiney Pereira, entende que o trabalho dos profissionais do sexo deve ser desempenhado de forma livre e sem nenhuma discriminação. “O reconhecimento para fins previdenciários já mostra que a profissão está no caminho certo para sua regulamentação”.
Mas, para o superintendente, algumas irregularidades precisam ser extirpadas no ambiente de trabalho dos profissionais do sexo para que a profissão consiga esse direito. “Nas fiscalizações que fizemos, flagramos casos de trabalho escravo e profissionais do sexo presas por endividamento. Nós autuamos todas as casas que cometeram essas irregularidades”, define.
Laura esse membro da polícia ostensiva ou guarda estadual como prefiro dizer é tão somente agente da única autoridade policial na cidade que é o Delegado de Polícia. Como eles estão digamos assim, emendados com o MP se julgam o que não são, ou seja, autoridades. Essa de definir área à prostituição bem demonstra logo despreparo ou como as unhas estão grandes. Recado à blogueira desse servidor recebo como falta de respeito aos profissionais da comunicação o que inadmissível.
Se os clientes desse bando de desocupados estão “nervosos” que procurem suas esposas ou mesmo mulheres nos muitos lupanares que se vê às margens da BR-386 e bem identificados com as lâmpadas coloridas.
Vivemos hoje no país a menor taxa de desemprego de nossa história. Confesso que não sei se a “vadiagem” deixou de se constituir em contravenção penal. Se não foi retirada tal figura do LCP basta que essa guarda apresente todos esses desocupados à Delegacia de Polícia onde assinarão Termo de Tomar Ocupação e, passados 30 dias se não se apresentarem na DP com carteira de trabalho assinada deverão ser presos, autuados em flagrante e recolhidos à cadeia.
Os “nervosos” se ficarem irritados com o que digo me avisa Laura que vou até aí, listo as placas dos carros deles e as divulgo aqui no meu blog.
O que falta aí é na verdade vergonha na cara dessa polícia que se julga “autoridade”. Por favor, senhores guardas façam sua obrigação e apresentem à legítima AUTORIDADE POLICIAL esses desocupados a fim de que sejam devidamente disciplinados.
Laura para melhor esclarecer aos demais leitores trago o excerto da LCP que trata da VADIAGEM.
LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS
DECRETO-LEI Nº 3 . 688, de 3 de outubro de 1941(* )
Vadiagem
Art . 59 . Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover a própria subsistência mediante ocupação ilícita:
Pena - prisão simples, de 15(quinze) dias a 3(três) meses."
Quero ver o que a "otoridadi" policial irá fazer qdo for apresentado na DP um profissional do sexo...kkkk...me diga, vai prender?? Ah, essa eu quero ver!!!!
Oh, Jorge, vai jogar um carteado, por favor, quanta dor de cotovelo, sempre digo que o teu sonho era ser Brigadiano!!!!kkkk
Só gostei da ideia de listar as placas, ahhh, isso eu queria ver!!!
Satisfeito com a resposta seu ca..., digo, covarde sem rosto?
geeeennnteeeennn... façam seus bloguis e deiuxam em paz o da laura, ahã? chatussss
“se não for nos ajudar, por favor, não nos atrapalhe.”
Passam-se anos e anos, e realmente nada muda.
Vereadores, opinando sua idéias, após o ato sacramentado, seja ele certo ou não.
Mas é claro e notório:
Que reclamar o errado;
Que foi corrigido e ou tentado corrigir;
Que vai continuar errado;
Sempre e mais fácil.
Por favor Vereadores, Brigada Militar etc...trabalhem preventivamente e não corretivamente.
O preventivo sempre vai ser melhor interpretado e render votos de confiança.
Exemplo que dou é a guarda da BM, no Parque dos Dick todos os dias a noite, que exemplo...Show
Sou da opinião onde todos tem direito de usar a rua, avenidas, praças etc.... por tratar-se de um local de utilidade pública.
Mas é a neste ambiante que vivem pessoas do bem e no limite do certo e errado está "VADIAGEM¨
E estes locais aqui em Lajeado existem e muitos.
Eu acredito que o objetivo deste "post" foi de nos apresentar a decisao tomada pelas autoridades de transferir as atividades das "travecas", oh, desculpe,digo das "proficionais do sexo" para um parque publico,criado, penso eu, para atividades de lazer para todos os Lajeadenses e nao "local de trabalho" para as mencionadas acima. Ou sera que eu perdi o fio da meada? Que os frequentadoresdo parque facam o mesmo:um abaixo assinado como fizeram os moradores do bairro acima "demandando"a retirada destes elementos de um parque publico.Hoje podem ser uns 6 ou 7. Amanha serao 20 ou 30, quando entao poderao mudar o nome do parque para "Bordelo dos Dick"!Nao se trata de "homofobia" mas sim respeito ao que ainda sobra de decencia nesta terra.
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