terça-feira, 19 de maio de 2009

TURISMO RURAL

Em Daltro Filho, aliás, na colônia italiana que junto com Arroio da Seca deu nome a cidade de Imigrante, ainda existe uma ruazinha que preserva um conjunto de casarios antigos. Lastimavel: asfaltada, caso contrário poderia se transformar em cenário para um filme... Mesmo assim, SE os governos se ligarem, nunca deixarão demolir ou pior fazer uma reforma horrorosa....
Porque Daltro Filho, com seus recantos emoldurada pelos morros, é muito mais bonita que Arroio da Seca. E a gente bota fé, quando asseguram que os italianos preservam muito mais que os alemães...
Claro, a vedete é a Casa São Boaventura, um centro de espiritualidade franciscana, que já foi um Seminário de 1º Grau de 1972 a 1987 e hoje abriga o túmulo do Cardeal d. Aloísio Lorscheider.
Na estrada asfaltada em direção à Imigrante, encontrei um pequeno cemitério abandonado, cercado pela vegetação, esquecido pelo governo, relíquia historicamente rejeitada pela comunidade.
Tumbas que datam de 1893 e, conforme um morador, dos primeiros agrimensores da região.

É estranho – ou não – porque o site da Wikipedia apresenta a data de 2 de agosto de 1919 como dia da criação do distrito Azevedo Castro, mais tarde Daltro Filho e por fim como conhecemos hoje, Imigrante.

Caminhando pela cidadezinha voltei a uma trilha que há anos atrás “descobri”, composta por uma queda, uma pinguela e uma casa antiga....
A trilha continua lá...



A pinguela desapareceu engolida por uma empresa de produtos de limpeza...
E a casa... Foi sacaneada pelo descarte progressista.



Sem comentários, não é mesmo?





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