Assim como existe caixa-preta em avião, com tudo gravado, um médico do setor de transplantes do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sugere o mesmo nas salas de cirurgia. É a proposta de Bem-Hur Ferraz Neto, chefe do setor de transplantes nas amarelas da última Veja.
Achei excelente a idéia. Realmente, não ficaríamos tão à mercê dos doutores:
“O paciente está sedado, semidespido, longe dos amigos e da família. Não tem testemunhas para acompanhar os procedimentos que vai sofrer. Já o cirurgião vive a circunstância oposta. Ele tem o controle total. Se submeter a uma cirurgia é a maior demonstração de confiança que um ser humano pode dar. É justo que a pessoa em um momento desses tenha a segurança de saber que tudo está sendo gravado.”
Dr. Bem-Hur acredita que a sociedade deve exercer um controle sobre os médicos para obter o uma medicina com mais qualidade:
“Em qualquer atividade profissional há indicadores de avaliação. Na medicina, raramente eles existem.”
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Eu li essa reportagem na Veja. vai dar polêmica. Sabe Laura, hoje em dia, ninguém deseja ser fiscalizado. É só tentar fazer alguma coisa transparente, que eles esbarram na palavra mais ordinária do dicionário brasileiro, "privacidade". Tem que filma tudo. No banheiro, no leito e onde mais houverem humanos manipulando humanos.(E não falei das redações de jornais, foi mera coincidência)
Também li a reportagem. Interessante que o médico comenta não ser necessário a cobrança da primeira consulta. Gostei
Lady Laura uma excelente idéia penso, pois resguardaria ambas as partes e isto evitaria muitas situações embaraçosas. Penso igualmente difícil que se torne realidae, pois a classe médica é muito unida e neste particular vão osbservar apenas o lado deles.
Postar um comentário