sexta-feira, 2 de outubro de 2009

EMPURRA, EMPURRA...

Essa semana, na Radio Independente de Lajeado, mais um capítulo da novela Presídio Morro Santo Antonio, na reportagem de Ricardo Sander.

Sabe quando a gente desconfia das verdadeiras intenções dessas criaturas que se dizem governo? Pois é. Então quanta merda ainda vai acontecer nessa cidade em simulacro desenvolvimento, que está pouco se lixando para com o Outro, principalmente, o Outro desassistido da periferia?

Pelo que entendi o governo Lula perdeu o interesse na construção do presídio. Assim, o juiz federal José Ricardo Pereira deixou a decisão sobre o tema para a Justiça Estadual.

Agora fica sem efeito aquela exigência de estudos de impactos ambiental e de vizinhança na área onde está prevista a construção do prédio, junto ao Santo Antônio.
Frege livre para as construtoras, desvios, laranjas, salve-se todo mundo. Ou alguém ainda duvida?

Só cabe recurso pelo Ministério Público Federal se algum iluminado entender que a questão indígena é de âmbito federal.
A emissora também informou que Roberto Gabor, da Secretaria de Segurança Pública do Estado, não acredita que a construção do presídio começe em 2010, com um orçamento inicial de R$ 16,5 milhões e prazo de 18 meses de conclusão.

Com isso a população de Lajeado sobe para mais 672 estupradores, assaltantes, traficantes e assassinos. Dobre esse número.


LIBERDADE ACORRENTADA

Sim, os presídio estão implodindo... E quando o cara consegue dar a volta por cima, arranjar trabalho - “O meu patrão deu prazo até 30 de setembro para que retornasse a Caxias do Sul. Só que não posso deixar a cidade sem a liberdade condicional” – fica essa lenga-lenga da Justiça a atravancar a vida do cara.

“Um apenado do regime aberto encontrou uma maneira inusitada de protestar contra o Poder Judiciário. Inconformado com o suposto indeferimento ao pedido de liberdade condicional, Jairo Procópio Camargo se acorrentou ontem pela manhã em frente do Fórum. Ele também iniciou uma greve de fome com o intuito de fazer com que o juiz Rudolf Reitz, que teria negado a solicitação, revisse sua posição.
Conforme Camargo, psicólogos da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Ministério Público e a direção do presídio emitiram laudo favorável à soltura. No entanto, o magistrado teria discordado.”


Camargo foi preso em 1986, quando servia ao Exército, em São Gabriel.
Na época fazia parte de um grupo que defendia a separação do Rio Grande do Sul do resto do país e desviei armamento para esse fim”, conta. A ação rendeu uma condenação de 16 anos, dos quais, segundo ele, já cumpriu 14.


Fonte: Ermilo Drews, Jornal O Informativo



* Hummmm.... que interessante isso de separatismo.

Um comentário:

Anônimo disse...

prendem ladadrão de tênis e tem condenado em última instância que nunca foi preso, só em Lajeaod e no Brasil