Depois da prefeita abrir o evento e as autoridades se retirarem foi a vez da lajeadense Telma Scherer, poeta e filósofa, conversar com os estudantes do Castelinho e Madre Bárbara na condição de patrona da feira.
Telma lembrou a estudante rebelde que foi quando morava na cidade:
“Fui uma adolescente terrível... Eu me vestia do avesso. Acho que quando atravessava a praça – vindo do Castelinho onde estudou – as pessoas diziam ‘lá vem a louca da calça virada’. Naquela época tinha um sentido. Era como uma metáfora para revelar o que estava dentro de mim. E eu acho que a arte, poesia, é isso: revelar o que está escondido.”
A autora dos livros “Desconjuntos” e “Rumor da Casa” agradeceu a formação recebida em casa, pai músico e mãe professora de português, como também sua formação no Colégio Estadual com professores que contribuíram pela sua formação literária. Revelou que está escrevendo o seu primeiro romance “Pedra de Moinho” com inspiração nas marcas culturais de Lajeado. Em seguida, Telma recitou poemas de sua autoria e com isso deu-se aberta a Feira da Cidade que este ano conta com três livreiros: Cometa...
Sommer e uma livraria de Estrela.
Sommer e uma livraria de Estrela.
Enquanto Telma finalizava sua apresentação, as crianças foram conhecer o trabalho da contadora de histórias e escritora infantil Valkíria Ayres Garcia, de Santa Cruz do Sul que realiza duas apresentações hoje com os bonecos-personagens de seus livros.
Depois não reclame...
Agora, você pega seu filho ou reúna a turma e passe por lá não só para trocar pernadas, mas para comprar livros que é o que todos esperam: organizadores, livreiros e autores.
A Feira segue até domingo com apresentações diárias de teatro, contação de história e palestras, das 9 até às 20h e sua presença é imprescindível para o sucesso desse evento cultural.
Depois não reclame...
Nenhum comentário:
Postar um comentário