Com as chuvas dos últimos dias, parece que nada foi poupado, realmente. Nem os mortos. Em Tamanduá, os cemitérios católicos e evangélicos, destruídos. Tudo muito triste e desolador.
Nesta foto do Rodrigo Martini, colega do jornal A Hora, lembrei de um conto que escrevi no passado;“... uma coisa indescritível e presenciada por nós três: o início de uma erosão macabra fez com que emergisse ossos de todos os tamanhos e tudo começou a boiar. As águas profanavam a fenda sepulcral com tíbias se esparramando sobre os túmulos vizinhos. E logo toda ossada do venerável doutor Wienandts transbordou desordenadamente na correnteza das águas, assim como dois crânios...”
Agora a realidade interpreta a ficção, assustadoramente.
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