quinta-feira, 28 de julho de 2011

IGREJAS DE PALITO DE FOSFORO

 O hábito de fumar, já abandonado, transformou Renato Reni da Rocha em um artista. Foi acendendo o cigarro com fósforo que ele teve a ideia de reproduzir igrejas usando os palitos de madeira e pólvora.


– Foi um desafio que fiz a mim mesmo. Acabou virando uma paixão – resume o funcionário público aposentado de 72 anos.
No início, Rocha conta, só a mãe acreditou que ele conseguiria. E o apoiava catando todos os palitos que encontrava no chão quando saía de casa. Sete templos depois, seu trabalho está em exposição até amanhã, na Casa de Cultura de Lajeado.

– Nunca me rendeu muito dinheiro, mas o que eu gosto mesmo é de ver as pessoas admirando as obras – diz ele.
Motivo para a estima não falta. Até os mínimos detalhes – bancos, altares e acabamentos – são reproduzidos. A construção da Catedral São João Batista, de Santa Cruz do Sul, por exemplo, consumiu mais de 1,2 mil horas de trabalho e 75 mil palitos de fósforo.
Matéria de contracapa da Zero Hora de hoje por Thiago Stürmer e fotos de Caco Konzen.

2 comentários:

Lucas Casagrande disse...

Só mesmo Lajeado para produzir mini-igrejas em série... tsc tsc tsc. e c palitos d fósforo usados p acender cigarros... tsc tsc tsc.

monikir disse...

eu gosto de observar a arquitetura das igrejas, adimra-las. mesmo com palitos de fósforos, é uma arte!