“Eu sou um idealista.
Muitas vezes eu sinto
que eu gostaria de ser um artista em uma torre de marfim.
No entanto, é
imperativo que eu fale para as pessoas, então eu devo abandonar a torre de
marfim.
Para fazer isso, eu sou
um jornalista e um fotojornalista.
Mas estou sempre
dividido entre a atitude do jornalista, que é um gravador de fatos, e do
artista, que muitas vezes esta necessariamente em desacordo com os fatos.
Minha preocupação é
princípio de honestidade, acima de tudo honestidade comigo mesmo ...” disse certa vez W. Eugene Smith, fotógrafo norte-americano (1918-1978).
Família de civis japoneses cercada por fuzileiros
navais norte-americanos após a batalha pelo controle de Saipan, no Japão –
Julho de 1944
Tomoko Uemura in Her Bath Minamata, 1972
É no dia a dia, que se faz, ou não, o fotojornalista... E Eugene Smith é uma unanimidade entre os profissionais das câmeras pela obra que produziu e pelo que representa para a fotografia jornalística e editorial.
O mundo continua em guerra e sua obra é de uma contemporaneidade que nos cala. Enquanto o resto do mundo se diverte.
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