terça-feira, 18 de setembro de 2012

LAJEADO DE CADA UM


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A imagem captada pelo fotógrafo lajeadense, Caco Konzen, e surrupiada do feicibuki, é metafórica e propõe várias  leituras. A cidade não é nada na sua pequenez. A cidade e um reflexo das nossas neuroses e mesquinharias. Ou das nossas ambições. O concreto não é nada se comparado com as forças da natureza. A cidade numa redoma, abafada por corrupções de todos setores. Ou a cidade protegida por uma redoma onde não é permitido dizer o que se pensa sem que as liderança saquem suas ameaças. Uma cidade tão provinciana e tão sem consciência e política ambiental, que dá as costas para o rio e para sua própria história. Uma cidade sem compromisso com o bem estar da sociedade que só pensa em erguer prédios, fazer loteamentos e derrubar  arvores. E um povo sem voz, sem ética responsável. Lajeado, uma cidade sem identidade, tão sufocante que cabe em uma gota d'água do cotidiano. 

2 comentários:

Anônimo disse...

O Comando da Brigada Militar está com 500 brigadianos nas ruas nestas últimas 72 horas para vigiar os políticos para que não deem ranchos, dentaduras e outras coisitas mais a fim de não comprar votos para os próximos quatro anos. E para que não possam fazer transporte de pessoas até o local de votação. Gente do céu. Se isso não é para acabar o mundo mesmo.
A polícia ter de remanejar 250 homens em cada turno para evitar a avidez dos políticos e também a avidez dos eleitores. Isso me dá uma tristeza. O corrupto e o corrompido. Os dois na mesma balança. Ambos com a mesma sede, no mesmo palanque e com o mesmo preço e mordendo a mesma isca, só que cada um de um lado, mas resta saber para onde a corda vai estourar.
O que me enoja é que enquanto há tanta gente sento estuprada, tanto acidente, tanto ladrão, a polícia tem que remanejar parte do efetivo para cuidar dos caras que representam o povo porque senão eles vão sabe o que? Eles sobem os morros para dar cestinha básica para conseguir votinho básico. Para depois não fazer nem o básico. Essa sofreguidão pelo dinheiro, pela máquina pública ainda vai ser a derrocada humana. Vanita, Vanitatis, tudo é vaidade e vento que passa. Quem tem ouvido para ouvir que ouça. Quem te boca para falar, que fale, ou se cale, não faça boca de urna. Só cuide da sua pressão. Que os brigadianos não peguem um só homem com a boca na botija, que eu possa estar errada. Pelo amor de God.

Anônimo disse...

Parabéns Laura... faço das tuas palavras as minhas... em poucas palavras resumiu o que muita gente pensa sobre Lajeado!