quarta-feira, 24 de outubro de 2012

EDUCAÇÃO & ESCOLARIDADE



Eleitora de Estrela e professora, Maria Inês Vier Wüst, fez uma breve análise do índice de escolarização dos novos PREFEITOS do Rio Grande do Sul, através do Caderno Especial de Zero Hora " Os eleitos", que circulou no dia 15 de Outubro,  justamente no Dia do Professor...

“Por cima, contei - desconsiderando os de Ensino Superior incompleto e completo:

- 113 eleitos com Ensino Médio (estes estariam empregados - o mínimo que o mercado de trabalho exige é o Ensino Médio )

- 15  eleitos sem finalizar o Ensino Médio (sem ensino médio - sem emprego)

30 eleitos com Ensino Fundamental completo (sem ensino médio - sem emprego )

- 51 eleitos sem finalizar o Ensino Fundamental  (Um deles só lê e escreve!!)

 Considerando que o ENCCEJA e o ENEM  oferecidos pelo MEC (certificação do ensino fundamental e ensino médio para aqueles que não tiveram acesso à escolarização) são exames nacionais, anuais, oferecidos para todos os brasileiros, estes cidadãos eleitos deveriam ter ,no mínimo, o ensino médio completo.

É oferecido a esses cidadãos, a escolarização através do ensino regular, da  Educação de Jovens e Adultos e de Exames Nacionais, mas o STE (ou lei eleitoral...ou constituição... ou...ou...) permite esta afronta à educação.”


O nível de escolaridade dos vereadores de Lajeado:


Ens. Fundamental  Incompleto: Schefer (2.153 votos)

Ens. Fundamental Completo: Adi Cerutti (860)

Ens. Médio Incompleto: Círio Schneider (961), Elio do Posto (1.255), Deja (831).

Ens. Médio Completo: Rambo (1.170), Waldir Gisch (1.111), Lorival (1.012), Delmar Portz (964), Carlos Kayser (916).

Ens. Superior Completo: Knipoff (2.123)  Heitor Hoppe (883), Ildo Salvi (872), Eloede (819), Ranzi (677)





4 comentários:

Anônimo disse...

Não desqualifico análises que começam pelo grau de escolaridade dos candidatos/políticos (eleitos ou não). Mas quando se faz essa leitura, é preciso, sempre, também considerar e incluir no debate dois aspectos:
1) avaliar a capacidade do sujeito é importante, sim. Mas isso não significa se limitar ao (ou focar somente no) grau de instrução formal;
2) porque os que se dizem letrados ficam longe da política? Eis a razão de sobrar mais espaço para os "não-letrados".

Anônimo disse...

É preferível um semi analfabeto limpo e honesto do que um letrado sem moral e ética.....

Anônimo disse...

Em tese até dá para concordar com o segundo cometário, mas qual é a chance de "um semi analfabeto limpo e honesto" não ser enrolado por "um letrado sem moral e ética"?

Na minha opinião para exercer um cargo público não é necessária uma educação formal, aquela cheia de diplomas e certificados, mas é essencial que a pessoa saiba como as coisas funcionam. Se o cidadão chegar a câmara sem saber o que é Lei de diretrizes orçamentárias, plano diretor, fundo participação dos municípios,.. ele poderá fazer pouca coisa além de dar nomes para ruas, mandar trocar lâmpadas queimadas e aprovar verbas para promover torneios de canastra e bocha.

Deveria ser obrigatório uma prova para verificar se os candidatos eleitos sabem o mínimo sobre a sua função. Se ele não souber terá que indicar um assessor qualificado que tenha feito a prova e tenha mostrado passado.

Dessa forma teríamos um ser iletrado, mas consciente da realidade que o cerca, devidamente assessorado por alguém que pode transformar em leis os anseios das pessoas que conduziram esse cidadão até a câmara.

Já teve vereador em Lajeado que queria desobrigar as farmácias de terem um farmacêutico presente sem saber que isso é da esfera federal.

Anônimo disse...

Muito boa a análise, mas lastimável alguns comentários.