Débora
Noal é de Santa Maria. Cursou Psicologia
em Santa Cruz do Sul. Hoje mora em Aracaju. Atua
na organização Médicos Sem Fronteiras.
Entrevistada
pela jornalista Eliane Brum conta sua historia que arrepia, comove e dá um
chute no fígado da gente. Se eu fosse você lia toda a reportagem, pelo menos para desacomodar essa sua vidinha de apego...
“Desde que me formei eu trabalho com violência sexual. Aqui,
inclusive, em Sergipe.
Foi um dos motivos de eles terem me chamado para a
organização – por ter uma expertise de trabalho com mulheres violentadas.
E é uma coisa que sempre me tocou muito porque, quando você
escuta o sofrimento de alguém que vivenciou uma violência sexual, é como se
você compartilhasse a história dessa pessoa, e você acaba vivenciando um pouco
da história dela. E as histórias são muito doídas.
Inclusive, pelos estupros serem coletivos, as mulheres têm
fístulas depois.
O canal da vagina e do
ânus viram um canal só. Então você não consegue mais conter nem sua própria
urina nem suas fezes. Você está andando na rua e sente que sua urina está
saindo. É muito triste.
E há ainda a vergonha de ir a um espaço público, por exemplo.
Elas vão ao hospital e não querem sentar na cadeira.
Você diz para elas: pode sentar! “Mas eu não quero...”
A missão tem de ser feita com todos os sentidos: o que você
escuta, o que você vê, o que você toca, o que você sente, o que você
cheira... “
Leia na íntegra, entrevista aqui:
2 comentários:
Nos meus mais de 30 anos na atividade policial lidei com casos de violência sexual. Confesso-me enojado com o que li aqui. Penso que os que se assim se comportam mereciam ser entregues aos afegãos, pois estes praticavam contra soldados russos uma violência que estes cretinos sim merecem. Capturado um soldado russo este era levado ao solo e esticado ao máximo eram amarrados, pés e mãos, em estacas cravadas no solo. Após e antes da degola lhes eram cortados pênis e escroto e enfiados na goela para só então calados serem degolados. Esses cretinos merecem tal. Mulher e homem ou homem e mulher, foram feitos um para o outro. Então por que essa violência?
Apenas o mundo em que vivemos ou o mundo que ajudamos a construir???? "Virar a cara" ja nao cabe mais!A participacao de todos contra acoes desta natureza e nescessario para erradicarmos estas barbaries. Bendito seja o trabalho desta pessoa tentando amenizar o sofrimento destas mulheres e criancas causados por outros assim chamados de "humanos".Nestes casos, a filosofia "Taliban" ate faz sentido.
Postar um comentário