@ “Venho por meio deste
e-mail dizer que é fácil fechar uma rua na cidade de Lajeado,
mais precisamente no bairro São Cristóvão.
A decretação do fechamento foi numa velocidade
que nem sequer avião supersônico não alcançaria, para ser mais exato, levou 21
dias para a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Lajeado -
Colégio Sinodal Gustavo Adolfo, conseguir o fechamento de 1° quadra da rua
Albert Schweitzer.
A alegação para o pedido de
"concessão" ou fechamento do trecho entre a rua Miguel Tostes e a rua
Comandante Wagner foi a de dar "segurança" aos alunos e também de unir
as áreas que ficam divididas por essa via, e que pertencem ao mesmo CNPJ.
Este pedido foi redigido dia 29/11/11 e
apresentado na reunião do Contram no dia 30/11/11.
O diretor do Colégio, foi pessoalmente a
reunião do Contram "explicar" o pedido.
Após
análise dos conselheiros municipais, que não se acharam capazes de decidir
sobre o assunto, "aprovaram" para seguir os tramites legais.
O diretor do colégio fez um abaixo assinado, onde
cada aluno tinha que trazer um quantia de assinaturas, tinha até criança
pequena pedindo assinatura pelo bairro.
Elas diziam que era pra fechar a rua, mas as
pessoas achavam que seria para um evento e muitos assinaram de boa fé.
Neste abaixo assinado tem assinaturas de
pessoas que nem são do bairro ou talvez nem morem na cidade.
Então, no dia 15/12/11 deu entrada na Câmera
de Vereadores o pedido de um repasse de R$ 40.000,00 para a construção do
ginásio de esportes e outorgar a concessão do trecho da rua Albert Schweitzer.
Passados 6 dias, levou só 6 dias para tramitar
nas 3 comissões da nossa Câmera de Vereadores, foi a votação, na sessão do dia
20/12/11, nesta sessão o vereador Sérgio Knipof pediu vistas do projeto, mas
como a direção do educandário estava presente, outros 2 vereadores pediram e
insistiram para que o vereador Sérgio retirasse o pedido e esse assim o fez e
desse modo foi aprovado por unanimidade.
No dia 21/12/11 virou lei sob o n° 8779.
Pronto estava decretado o fechamento de um
trecho da rua Albert Schweitzer.
Nós moradores estamos tentando derrubar esse
fechamento desde fins fevereiro ou março.
A Associação de Moradores não sabia de nada.
Ficaram surpresos quando foi dito isso a eles
e aí foi encaminhado um pedido de "explicação", devidamente
protocolado.
Até sexta dia 30/11/12 não havia sido dado uma
posição por parte da prefeitura.
Assim se faz pra fechar uma rua ou parte dela.
Viu como é rápido?
Então com todas as
lutas que tivemos até aqui pra não deixarem fechar, nos sobrou uma ultima
tentativa, que será amanhã dia 05/12, as 14:00, uma reunião no gabinete da senhora
prefeita.
Esta será nossa ultima "cartada",
para não fechar este trecho da rua. Nesta rua passava ônibus, que
também já foi retirado em virtude do fechamento, inclusive havia
parada de ônibus nesta quadra.
Esta rua é muito usada por todos
que acessam as ruas Comandante Wagner, Otelo Rosa e outras.
Por isso peço sua ajuda para divulgar
isso ou se quiseres nos acompanhar na reunião, precisamos fazer barulho,
já que por bem não dá certo.
Nós não sabemos mais o que fazer, não queremos
que feche. Os moradores estão indignados com a situação.
PS: O diretor esqueceu que na porta do colégio
tem um guarda municipal, controlando o trânsito pela manhã, quando da entrada e
ao meio dia quando saem os alunos, para irem pra casa.
Neste local não tem problema de segurança, a
velocidade dos carros é baixíssima, quase parando e o guarda está sempre
muito atento a tudo que se passa na rua." Autoria preservada
30 comentários:
Nós moradores, ou o morador da carreta bi-trem, que passa dias estacionada, atrapalhando a circulação de veículos naquela via? inclusive ônibus.
Não muda em nada aquela rua, para ele sim, lugar de carreta é no estacionamento da empresa ou em posto de gasolina.
Entendo que é difícil agradar a todos...Maaaas, em meio a tantas "aprovações" instantâneas e favorecimentos de interesses ( prédios onde não podia e depois pode, cortes de árvores indiscriminados)...Dessa vez penso ser para segurança, bem-estar e melhora da qualidade de vida de uma escola toda...Com paciência, tolerância e respeito..."Tudo se ajeita"...
Êpa!
Há algo errado e muito errado por aí. Ruas, Alamedas, Avenidas e Rodovias são BENS PÚBLICOS de USO COMUM DO POVO. A NINGUÉM é lícito tal “decisão”. Chamem o MP à lide, pois para isto a cidadania paga os salários dos mesmos. Lajeado ao que sei ainda é BRASIL.
O respeito é bonito e não ocupa espaço diziam os mais velhos a quem dávamos ouvisdos quando crianças.
É isso ai!!!! Temos que fazer barulho mesmo..Quem administra esse colégio que pede para CRIANÇAS, [b]C R I A N Ç A S [/b]sair pedindo assinaturas sem nem saber direito o motivo destas. Ninguém mais aguenta essa hipocrisia.
Em Lajeado, infelizmente, o dinheiro manda!
Gente, Lajeado tem quadras pequenas, 100m, mais ou menos, é ridículo, não muda em nada fechar aquele pequeno trecho,hoje a rua nem prosseguiemnto tem, termina/começa na Miguel Tostes.
E escola seu Jorge, também é bem público. Fora isso passe de casa em casa e pergunte quem é contra e que é a favor, se apavore. O Dono de uma carreta, que quando está, quase sempre, não passa ônibus na rua, por ser estreita de mais, outro morador da rua de baiuxo que tem oficina.
E escola seu Jorge, também é bem público... hahaha
O Anônimo aí de cima sabe tudo; desde quando bem público é propriedade particular e que cobra; e cobra bem as mensalidades...
Essa questão passou sim pela Associação dos Moradores, tanto é que foi abonada pelo presidente na época, o sr. Carlos Kayser.
Escola PRIVADA jamais será BEM PÚBLICO a menos que seja objeto de processo de desapropriação. Recomendo ao gênio que disse essa tolice que abandone as novelas da “Grobo” e outras m.... do gênero e leia a Constituição da República.
Polêmicas, polêmicas, polêmicas...
Leia e atente, escola não importa privada ou particular, até por isso que são failantrópicas, é bem público sim.
Existe a figura d entidade pública não-estatal.
Para um projeto ser aprovado na prefeitura , o arruamento faz parte do cálculo das porcentagens, juntamente com áreas institucionais e recreação. Se casualmente esta rua FOSSE ser fechada, a quadra teria mais do que 150 metros de comprimento, a qual iria contra a lei que manda a quadra pode ter no máximo 150 metros.
Com a aprovação deste feito, a prefeitura estaria beneficiando entorno de R$300 mil reais ao Colégio Sinodal Gustavo Adolfo, o qual é um colégio particular onde se cobra mensalidades altas e não tem retorno ao município. Melhor seria ceder este espaço à um colégio municipal.
Só para transitar:
É um absurdo uma entidade privada prejudicar toda uma sociedade pelo fato de terem adquirido um terreno na quadra ao lado. Melhor seria ter investido esse dinheiro em um bom projeto arquitetônico e resolvessem essa ” falta de espaço” (os quais são muitos “espaçosos”) . Ao invés de irem para os lados teria sido muito melhor ter ido para cima, construir verticalmente e não incomodar os pessoas que utilizam esta rua pública para chegarem em suas casas ou estabelecimentos comercias que existem nos arredores.
Tenho medo que com o fechamento da Rua Albet Schweitzer, daqui uns dias se apropriem da Rua Miguel Tostes; sim porque se a questão é a segurança dos alunos, a via mais movimentada e perigosa é a Miguel Tostes, e não a Albet Schweitzer.
Sugiro que se coloque uma sinaleira, como tem na Rua Bento Gonçalves, no Bairro Centro, onde os alunos do CEAT também passam por esta situação e não foi por isso que pediram que se fechasse a rua, sendo que ela é muito mais perigosa para travessia do que a uma rua transversal do Bairro São Cristóvão.
As assinaturas colidas pelos alunos da instituição particular foi feita em moradias distantes da rua em questão, isso é obvio que se assine uma coisa que não te prejudique, ao não ser se conheça o caso, o qual tenho certeza que não conheciam. É ridículo por crianças para colherem assinaturas pelas ruas do Bairro, sendo que elas nem explicar sabiam o por que de assinar a papel. Acho que foi uma jogada para tocar o coração das pessoas que assinaram, que dó!
Não sei que prefeitura (Prefeita, Vice e vereadores) é esta que passa por cima de suas próprias leis e beneficia uma escola particular e a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana que tem dinheiro para resolver o seu problema sem fechar uma rua. Rua a qual foi aberta muito tempo antes do colégio se instalar. Não sei o que está rolando entre a entidade e prefeitura, mas que estão contra os moradores das ruas próximas ao colégio a estão!
Em minha opinião é mais interesse do que segurança!
Então pessoal, sou Vanessa, filha do 'morador do bi-trem' (coloquei perfil anônimo pq não tenho nenhum cadastro aceito aqui nos comentários do blog). Continuando.. não tenho nada contra o fechamento da rua, nada mesmo. Não me atrapalha, entro uma rua antes, uma depois e chego em casa da mesma forma. Estudei no GA e realmente torço pelo colégio, quero que cresça e se torne melhor do que já é. Quem realmente reclamou desse fechamento não foi o 'morador do bi-trem', foram os motoristas de topique que precisam mudar os trajetos. Então mudem o foco desse ódio em seus coraçõezinhos. O 'morador do bi-trem' trabalha há 30 anos com o caminhão, estaciona aqui há todo esse tempo, mantém a sua família com esse trabalho, honestamente. Pra mim o problema aqui foi a rapidez com que esse fechamento foi aprovado. Precisa rever isso aí, porque se fazem com um caso desses, fazem com outros que talvez não estamos dando atenção. Pra mim até melhor que feche porque daí não preciso aguentar o movimento do leva-busca de filho do GA #prontofalei! (E quem tiver reclamações, que diga quem é porque palavra de anônimo não vale nada).
Conheço o dono da carreta, e este nunca se manifestou. É injusto colocar a responsabilidade nele. Outra coisa ele mora a 45 anos alí. Então se for do interesse do poder financeiro vamos expulsar outros moradores de seus lugares.
Meu deus, o motorista do bitrem nunca falou nada a respeito e mora a meio século no mesmo lugar
É já presenciei a "educação" do dito diretor no trato com a comunidade
Dizem que é para o bem da comunidade, mas, a escola não é particular e os alunos são de fora na maior parte...
Não acredito no que fizeram... mandaram os alunos pedir assinaturas para um evento só e agora querem fechar em definitivo
O diretor subestima os moradores. Isso já presenciei. Foi estúpido e fechado para qualquer conversa.
Sou morador a mais de 50 anos do local, digo que é a principal rua de acesso para a parte de baixo do bairro. Vejo a coisa da seguinte maneira poderia ser fechada desde que tivese-mos um novo acesso nos fundos do terreno da comunidade, ou seja uma nova rua. Aí até a dita rua poderia ser incorporada ao terreno da comunidade, mas somente assim seria justo...
Quero ver o que vai acontecer com a rua fechada, nada para os alunos e sim estacionamento para professores e funcionários, estacionamento para eles isolamento para nós moradores, vamos para a justiça contra isto
Mro alí a mais de trinta anos e temos entre nós, moradores, um clima de cmaradagem e boa vizinhança. Agora vem este absurdo de fechar a rua num golpe a cidadania. Acho que o clima de camaradagem vai se transformar em união contra este absurdo.
eu também tenho uma opinião, os vagabundos moradores da rua deveriam ser retirados dali para dar mais espaço para o colégio
Se é para a segurança dos alunos construam uma passarela entre os terrenos e não este absurdo de fechar a a rua. Uma sinaleira de pedestres já resolvia...criou-se um clima de guerra dos moradores contra o diretor da escola...lembrando, guerra é ruim para os dois lados
Vamos resistir contra este absurdo fechamento da rua, se é guerra que eles querem é guerra que terão....
A escolinha particular, Caminhos, na Hidraulica tambem adquiriu ou alugou um terreno do outro lado da rua, para o pátio das crianças. Nem por isso cogitou de trancar a rua para carros.
Bom, venho acompanhando o processo da história desde o inicio, até agora tinha optado por não me manifestar nem contra e nem a favor, mantenho-me neste pensamento. Mas lendo alguns comentários feitos acima e que de certa forma referem-se a mim também, penso que: Escola mesmo sendo filantrópica NÃO É PÚBLICA, pois para uma criança conseguir uma bolsa de estudos, digo bolsa, porque até onde sei, posso estar errada, mesmo tendo a bolsa algum custo é gerado para a família e quando falamos de algo público é público, são necessário muitos documentos, preencher muitos formulários, enfim uma papelada sem fim. Quanto a pessoa que disse que, a palavra que vem do anonimato não tem valor, desculpe-me, mas você torna-se uma pessoa de uma ignorância incalculável, pois grandes palavras já ditas, não aqui, mas refiro-me a pensadores que por algum motivo pessoal optaram por não revelar a sua identidade, tem o seu real valor, com todo o respeito, valor esse que na minha concepção você não teve em seu comentário. Ah, e quanto ao comentário, onde a pessoa que por seu motivo preferiu manter-se em anonimato, o que é um DIREITO, chamou os moradores de vagabundos e que os mesmos deveriam ser retirados, prefiro não revelar o que penso, pois pessoas que pensam coisas de tal nível, não merecem nem ser julgadas.
Agradeço a atenção!
Tomo a liberdade sugerir a quem afirma que o anonimato é um DIREITO que abra mão de assistir abobrinhas como as novelas e dedique alguns minutos diários para a leitura da Constituição Federal que VEDA o ANONIMATO.
A comunidade está contente que o diretor do colégio resolveu rever o mal que iria fazer para si e para os moradores prox. ao colégio. Os portões não foram instalados,espero que tenham achado uma outra solução para o caso, sem prejudicar inumeras pessoas. Quando houver estes casos, que envolve muitas pessoas, se faça uma reunião aberta ao público e se escute todos, e não façam algo pelas costas. Na próxima vez; Prefeita, Vice e veriadores que foram cúmplices nessa ação se informem a respeito do caso e venham falar com as pessoas que serão prejudicadas, não aprovem algo que prejudicará os eleitores que votaram para vocês estaram onde estão. Derrepente um dos motivos de não estaram no próximo mandato tenha sido essas falcatruas com a população. Sem mais.
Postar um comentário