Poder e traição andam bem juntinhas – desculpe dizer isso –
como se amantes.
Tem sido assim desde sempre, desde os tempos de monarquia no
Brasil. Voluntariosas, ambas têm se mostrado influentes. A marquesa de Santos, amante de D.Pedro I, que o diga. Ganhou até um palacete. E a imperatriz Leopoldina engolindo tudo.
O episódio de Lula e Rosemary não é novidade alguma nas
esferas palacianas.
Um rápido vasculhar na rede e os causos mais recentes:
1951 - 1954 – Getúlio Vargas. Casado com d. Darcy. Amantes:
Aimeé Lopes e a vedete Virginia Lane.
1956 a 1961 - Juscelino Kubitschek. Casado com d. Sarah. Amante: várias. O caso mais longo: socialite carioca Maria Lúcia Pedroso.
De
1961 - 1961 - Jânio Quadros. Casado com Eloa do Valle
Quadros. Amante: jornalista Adelaide
Carraro.
1961 - 1964 -
João Goulart. Casado com Maria Thereza. Amante: Eva Deleón Gimenez e a
vedete Angelita Martinez.
1979 a 1985 –
Gen. João Baptista de Oliveira
Figueiredo. Casado com d. Dulce. Amantes: Edine Corrêa e a empresaria Myrian Abicair. (foto)
“O romance entre o presidente da República e a empresária é
uma versão às avessas da novela “Salve Jorge”, de Glória Perez: a mocinha não
era uma favelada, mas uma ricaça paulista; e a semelhança entre Ricardo
Lombardi e Figueiredo é a preferência pelos cavalos, que o general deixou claro
antes mesmo de assumir a Presidência: “prefiro o cheiro de cavalos ao cheiro do
povo”. Mas, se vivo estivesse, e visse as cenas da novela, diria, certamente:
“Esse cara sou eu”.”
* Durante a ditadura, nada consta que os outros presidentes militares
vivessem um concubinato.
1990 - 1992 -
Fernando Collor de Melo. Casado com Lilibeth Monteiro de Carvalho. Amante:
Jucineide Braz da Silva. 2º casamento: Rosane Brandão Malta. Amante: a cunhada Tereza Collor. (foto) 3º
casamento: arquiteta Caroline Medeiros.
Aqui: http://veja.abril.com.br/150798/p_075.html
1995 - 2002 -
Fernando Henrique Cardoso casado com d.Ruth. Amante: jornalista Miriam Dutra.
2003 a 2011 –
Lula da Silva. Casado com Marisa Letícia Rocco Casa. Amante: piriguete Rosemary Noronha.
Aqui: http://www.gp1.com.br/blogs/escandalo-jornal-revela-que-rosemary-noronha-e-lula-eram-amantes-277550.html
* Lembrei da ex-mulher, americana, no documentário
sobre a vida do Raul Seixas dizendo que é da cultura brasileira ter uma amante.
Se o homem não tem é porque é gay. Então ta.
13 comentários:
tb tenho as minhas, mas não sou porra nenhuma, assim não corro o risco de aparecer nas manchetes.
Relações extra-conjugais, em si, significam nada, se não houver efeitos danosos, mal-feitos, como diz a presidente, aos bens públicos, vantagens indevidas usando o erário, chantagens com fins suspeitos, auferição de benefícios pessoais, com pagamentos sacados do bolso do povo. Não havendo mistura do privado com o público, ninguém tem nada a ver com as aventuras amorosas, seja de prefeitos, governadores, presidentes etc. O problema maior é quando figuras públicas deixam-se envolver por pessoas de caráter duvidoso, esquecendo do velho dito diga-me com quem andas, que te direi quem és. Mas a paixão cega, ensurdece e emudece.
Infelizmente esse mau exemplo propiciado pelo machismo brasileiro está sendo incorporado por uma minoria significativa das mulheres. Alguns estudos mostram que 70% dos homens e 40% das mulheres já traíram seus cônjuges pelo menos uma vez e quando menor a idade do pesquisado(a) maior é esse número.
Me chamam de maluco(a) quando digo que a traição, depois dos crimes contra a vida e dos crimes sexuais, é o pior de todos os crimes pois enquanto o estelionato, o roubo, o furto, o crime do colarinho branco são cometidos contra desconhecidos a traição é cometida contra alguém que em algum momento da vida foi muito importante em nossa vida e que por isso mesmo mereceria ao menos respeito.
O pior de ter sido traído(a) não é a própria traição, que já cruel ao extremo, mas o fato de jamais poder voltar a confiar em quem traiu.
Triste, muito triste, mas verdadeiro.
Discordo ser da cultura brasileira a infidelidade. Esta é histórica e universal, do oriente ao ocidente. Atávica, quem sabe? Como disse o comentarista acima: triste, mas real.
Os instintos da conquista e da sedução, do gosto pelo risco, pelo diferente, da atração pelo proibido, o cansaço da rotina, a frustração de espectativas,levam a jogos duplos.Descoberta a tática, perde a graça. Ou os jogadores se acomodam ou buscam outro desafio. Em todos os quadrantes.
Acho que querem reduzir a piranha do Mula a uma simples amantezinha. Bobagem, na verdade se trata de uma estelionatária com autorização presidencial que agia dentro do governo federal. A nariguda comprava diplomas de "baixaréu", exigia cargos para os cumpanhêros e traficava grana e pedras preciosas para o exterior em malas diplomáticas. Em um país sério daria cadeia para muita gente, aqui no Bananão vira essa discussão besta de quem comeu quem.
No Brasil a gente paga imposto e mais imposto e ainda assiste de camarote todo mundo desviar. No Brasil a gente não tem motivo para acreditar em nada. Então, como vamos acreditar no amor?
De algum jeito a gente precisa viver e não apenas se irritar... Não sei se justifica...
Coitada sou eu: sem amante assiatindo a amante dos outros desviar o dinheiro público.
Que cada um cuide da sua vida. Mas quem cuida do imposto que a gente paga?
Teria sido mais barato ele pagar uma prostituta. Ter uma amante que desvia é traiar tbm o povo.
A do Lula tem cara de traveco!
Ao Anômimo logo acima:
Também acho que tem cara de traveco... mas quando o Lula descobrir, ele certamente vai dizer que "não sabia"!!!
Também preferimos o cheiro de cavalos que não se altera (outro dia comprovamos ser o mesmo de quando menino 65 anos antes de agora) a não ser que esteja morto, o que se torna insuportável tanto quanto gente sem banhar a meses e usando a mesma roupa.
Não defendo, nem condeno o Lula, porém essa foto é uma montagem muito mal feita. Basta clicar sobre ela para ver a ampliação e ver o contorno do cabelo dela. Qualquer criança consegue ver isso, menos os inteligentes que comentam aqui. hahaha!
A mais famosa é a biscate da Thereza Pedro/Fernando Collor que lançou a semente da discórdia entre os irmãos.
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