Bélgica, 1926. Um avô manda para sua neta, Rosa Morre, um cartão postal. Detalhe: Rosa só recebe o cartão em 2009, com um atraso de 83 anos.
Mérito do carteiro que achou o postal perdido em algum escaninho de uma agência de Correios e remeteu para o mesmo endereço. Mérito de outro carteiro que insistiu localizar a destinatária.
A rua era a mesma, apenas o nº da casa mudara. E tudo terminou bem.
Brasil, 2008. Conheci uns meninos na Ilha de Marajó. Fotografei e prometi enviar a foto com um livro meu:ADILSON DA SILVA ABREU
Rua Sexta Travessa 20/21 Bairro da Macaxeira
68870-000 SOURE
Ilha de Marajó/PA
O Correio brasileiro não localizou a casa do menino na ilha. Como se a ilha fosse um Caribe... Faltou boa vontade, a correspondência voltou e eu passei por mentirosa.
Quanta diferença entre os dois Correios, não é?
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