-Queria uma entrevista curtinha para o meu blog em Lajeado, no Vale do Taquari...
Manda que eu faço de tudo.
- Como é que faço pra chegar na tua casa em Xerém?
Quem não for amigo só entra de crachá.
- Tá certo... Zeca, você já sofreu uma cachorrada por amor ou tudo é poesia?
Quantas vezes me humilhei... Mas a realidade da vida é mesmo assim.
- E aí como é que se faz?
Eu tiro até água do deserto...
- Por que tanto sambas dor de cotovelo?
Meu samba tem o poder de curar. Meu samba é como um milagre de um santo.
- E seus parceiros? Entram nessa também?
Quando encontro os meus velhos parceiros... Eu canto. Sempre que a gente escuta o som da vida e do pandeiro estremece o coração... Tive um tréco. Fui parar em Bonsucesso, no hospital, no cti.
- O Zeca é romântico, cafajeste ou só um malandro que se dá bem?
Nada... Vivi uma fase no fundo do poço. A minha preta pensa que eu sou um santo...Eu sempre gostei de curtir. Eu quero um amor perfeito pra aliviar meu peito.
- E o brasileiro? Como é que você vê o nosso povo?
Nunca vi tão disposto, nunca está de cara feia. É o primeiro a por a mão no bolso se um vizinho ao lado está passando por má situação. Vive no fio da navalha... Salve o povo brasileiro! Eta povo pra lutar...
- Uma finaleira:
O pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada. E eu gosto do samba mais do que de mim
- Valeu aí!
Felicidade...
* Entrevista-ficção baseada nas letras dos novos sambas de Zeca Pagodinho, cd Uma prova de amor.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
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5 comentários:
show de bola, laurinha!
hahahaha matou a pau!
e a feijoada dos sabados??? põe na roda
abraço
amigo do zeca
que legal, pura criatividade!
Qual seria o acréscimo de cultura ou sabedoria , que um sujeito que vê tudo em forma de espuma e liquido amarelo gelado ?..
Passa nada de bom...!
Acho que ele acrescenta mais à cultura do que alguém que não consegue nem formular uma frase correta.
...não gosto dêle... os cariocas não merecem um ícone deste tipo.
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