terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O AMIGO DO IRMÃO NILO...

Todos os domingos, confiro na Zero Hora a coluna de Flavio Tavares.

Fã do estilo direto e franco do jornalista, leitora de seus livros, orgulhosa de seus vínculos nessa terra tão “árida” – em todos sentidos – deparo com a interpretação perspicaz sobre a possível aquisição de um avião de 26 milhões de dólares pela atual governadora, nesse último domingo:

“A não ser que o novo avião de dona Yeda venha com radar especial que detecte a estiagem e a agressão ao meio ambiente no Rio Grande do Sul ou resolva, do ar, as dificuldades dos professores ou dos pequenos e médios agricultores em obter crédito fácil, como os dados para comprar moto ou carro. Ou que, das nuvens, administre o que não se faz em terra. Se o avião for assim, compre, governadora, compre sem ler o manual. E voe!”.

* Em tempo: por onde andarão os sábios professores, tipo Irmão Nilo, citado por Flavio? Professores que nos ensinam “ser” e não “ter"?




4 comentários:

Anônimo disse...

Também gosto do Tavares. Tu sabia que ele é de Arroio do Meio? Morou aqui na adolescência, seu pai era interventor no município.

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Lady Laura essa informação do leitor Stürmer me faz compreender quão grande foi a dificuldade enfrentada pelo Flávio quando da praga da ditadura, pois tendo seu pai sido interventor (eles se diziam e se dizem prefeitos, como o Dib, o tal Villela), certamente no lar não teve aboslutamente nada de apoio.Por outro lado esse oceando de difuculdades enfrentadas o fizeram amadurecer, pois tudo na vida tem sempre algo positivo.

Laura Peixoto disse...

Oi Thiago,

li na "rede" que o Flavio nasceu em Lajeado, em 1934...

Anônimo disse...

Laura, de fato, ele nasceu em Lajeado - até porque Arroio do Meio se tornou Arroio do Meio só no final de novembro do mesmo 1934, quando emancipou-se. Dei uma olha aqui. O pai do Flávio, Aristides Hailliot Tavares, foi interventor entre 1938 e 1941. Em "O Dia em Que Getúlio Matou Allende", ele lembra da agonia das pessoas daqui que não podiam falar alemão durante a Guerra.