O militar ficou famoso por sua perseguição aos que lutaram contra a ditadura militar no Brasil. A missão mais polêmica foi a invasão ao campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em 22 de setembro de 1977, quando prendeu 900 estudantes.
A Assembléia Legislativa de Sampa chegou a acusar Dias por crime de responsabilidade e abuso de poder, mas não deu em nada, apesar de admitir que mandou “canalha comunista para o túmulo”.
Durante sua gestão, o Instituto Médico Legal (IML), braço da Segurança Pública, protagonizou episódios como apresentação dos laudos que atestavam como suicídio a morte do jornalista Vladimir Herzog e a do operário Manoel Fiel Filho, assassinatos após sessão de tortura nos porões do DOI-CODI, do antigo II Exército.
O militar foi fundador da Arena – mesmo partido que está até hoje no poder em Lajeado - e elegeu-se deputado federal, pela primeira vez, quando deixou a Segurança Pública.
Depois no PP (Partido Progressista), foi deputado estadual durante tres mandatos e vereador pela cidade de São Paulo. Tinha muitos seguidores... e continua tendo.
Abandonou a política em 2004, alegando desgosto com o Legislativo.
2 comentários:
na biografia dele não consta nenhuma homenagem da OAB?
e tirei foto com uma roupa linda.
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