“Palco de bailes e festas até meados de 1970, o prédio do antigo Salão Auler está abandonado em meio a matagais na localidade de Linha Perau, próximo à Barra da Forquetinha, em Marques de Souza, quase na divisa com Lajeado.
Da imponente construção de dois pisos iniciada em 1916 e inaugurada em 1922, restam paredes em ruínas, parte do assoalho e janelas num local de difícil acesso, onde somente é possível chegar através de trilhas e caminhos lamacentos.
Mas além do abandono, nos últimos dias foram retiradas dezenas de pedras grés, que sustentam as paredes. Um morador que prefere não ser identificado alertou a reportagem do jornal O Informativo de que pessoas estão transportando em carretões e camionetes as pedras que mais tarde são utilizadas na construção de muros e casas.
Da imponente construção de dois pisos iniciada em 1916 e inaugurada em 1922, restam paredes em ruínas, parte do assoalho e janelas num local de difícil acesso, onde somente é possível chegar através de trilhas e caminhos lamacentos.
Mas além do abandono, nos últimos dias foram retiradas dezenas de pedras grés, que sustentam as paredes. Um morador que prefere não ser identificado alertou a reportagem do jornal O Informativo de que pessoas estão transportando em carretões e camionetes as pedras que mais tarde são utilizadas na construção de muros e casas.
“Algumas pessoas até residem aqui perto, não concordo com isso, pois embora o prédio esteja abandonado, faz parte de nossa história e trata-se de patrimônio público”, resigna-se. O Salão Auler que reuniu em eventos as comunidades da região pertenceu, durante muitos anos, a Fridolino Auler, já falecido. O prédio foi tombado em 1994, quando Marques de Souza ainda era distrito de Lajeado, e, desde então, não recebeu qualquer melhoria.
Na época, foi formada uma comissão do Centro Cultural Alemão de Lajeado, integrada por moradores preocupados com a conservação da história. O tombamento foi conseguido por meio da secretária da Cultura, Dinorá Feldens, e do ex-prefeito de Lajeado, Leopoldo Feldens.
A família que residia no local recebeu indenização. A intenção era instalar no prédio um restaurante típico na parte superior e uma cervejaria no porão. O prédio que chamava atenção pelo assoalho de madeira de lei e paredes de pedras talhadas passou a pertencer a Marques de Souza com a emancipação do distrito, em 1996.
Para o secretário de administração do município, Alécio Weissemann, a situação é nova. Ele assumiu a pasta há poucos meses. “Iremos verificar esta situação com o prefeito Rubem Kremer e tomar as medidas cabíveis”. "
Alício de Assunção
Alício de Assunção
Um comentário:
Oi nLaura.
P.Q.P., o tal secretário não sabia de nada e vai perguntar ao Prefeito? Que apresente sua demissão, pois alienado assim na administração pública é inadmissível.
Já os que levam as pedras deveriam ser presos em flagrante e mesmo que ficassem somente algumas semanas na cadeia, aprenderiam uma bela lição.
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