”Em Lajeado, a cidade cujas ruas são feitas de muito asfalto e muito cimento, só existe conforto na crueldade artificial de um ar condicionado em potencia máxima. Só assim se pode continuar existindo. Há quem resfrie grau máximo o carro, a casa, o quarto, e depois assine todas as petições contrárias à Belo Monte. Se não querem usinas, consumam menos.
Desaqueçam a economia. É o único jeito de torná-las desnecessárias. Se querem nos comparar com a China, cogitem o trabalho escravo. Se defender a eólica, pesquise sobre sua íntima relação com a nuclear. Se a felicidade não tem hora marcada para acontecer, inútil acreditar na Noite de Natal.”
Caderno Cultura da Zero Hora do último sábado.
12 comentários:
Preciso admitir:muito "prolifico" o Caneppele, as vezes um tanto no "dark side", mas confesso que comeco a curtir suas "escrivinhancas".Verrrry Interrrresting....faz o "kopf"(?).
O cordão do antidesenvolvimentismo cada dia aumenta mais.
Laura, que bom que tu voltaste. Apesar do asfalto, esta ai é a minha rua, as árvores de flores amarelas eu e o Chiquinho cabeleireiro, o filho do Silvio, já estávamos nos mobilizados, se a construtora Vargas que construir as lojinhas, iria ou não cortá-las, mas felizmente somente cortaram os galhos que ia atrapalhar a construção, fomos salvos pelo bom senso do proprietário da construtora. As árvores na frente da minha casa são velhas já levaram muitas pauladas dos carro, que sobem a mil a Bento depois do asfalto, mas com muito carinho estão sendo bem cuidadas. Um pouca abaixo de minha casa, outra construtora sem muito bom senso cortaram algumas, sem nos percebermos, quando vimos já estavam no chão, para que o prédio construído fosse mais visto. Uma das lojinhas também já levou um batida de um carro. As árvores na frente da minha casa do outro lado da rua são novas, a prefeitura plantou num período de muito calor. Sabe por que estão vivas, porque eu e a Bruni da casa das prendas dávamos água para elas a Bruni com seu vasinho de manhã e eu à tarde com o balde um para cada árvore e ouvindo repreendidas pelo desperdício de água que estava gastando. Mas felizmente todas estão vivas, n o ano passado quando estavam podando fui tomar satisfação do operário da prefeitura, eu disse: não vai matar as árvores que eu cuidei, mas ele me disse que era para o bem das mesmas, como não sou doutora do assunto tive que ficar quieta, mas estão se recuperando bem, se não tivessem sido cortadas com certeza teríamos bem mais sombra. Mas fazer o que, mas se não tivesse o asfalto, nem três chaminés na minha quadra e um na frente de casa que queimam lenha ou sei lá o que, todos os dias, que estão causando alergias respiratórias, este pedaço da minha rua seriam 10. Um abraço
elacy
PS. acho que sou meia burra não entendo muito bem a mensagem do Caneppele
... e um anônimo q critica quem assina um comentario com o seu próprio nome deve procurar outro blog para se manifestar...
o inferno de dante revisitado no trecho da benjamin entre o faleiro e 'o informativo' ! cidade burra, na mão da máquina, na contramão do homem !
Parabéns Laura.
Ou nós enquanto povo criamos vergonha na cara e assumimos o que pensamos e dizemos ou jamais seremos uma nação respeitada.
Assim sendo quem critica os que mostram a cara merece mesmo o desprezo.
O Ismael acertou em cheio. Aquele bando de "atorzinhos" da emissora do Jardim Botanico que fizeram o video, e todos mais que o compartilharam nao mudam seus habitos, nao desligam seus ares, compram carroes, consomem o mundo. O excesso pelo vazio, enchem o carrinho como se enchessem sua vida. Muito a evoluir ainda. Continue nos acordando sempre, Cane!
Analisando um possível paradigma, calcado na revalorização do pensamento ocidental, podemos enquadrar as possibilidades insurgentes como uma equação para se chegar a tão sonhada fertilidade de emoções mundanas. Ou não .
Alguém sabe o nome da majestosa árvore florida de amarelo? Gostaria de plantar uma no meu terreno.
Bernildo, no estado de Sao Paulo chama-se Sibipuruna, aqui nao sei nao...
ipe amarelo!
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