Impressiona. Não a podridão da perna, mas que uma usuária de crack possa sobreviver por sete anos – conclui ao ler no Informativo de hoje reportagem da colega Pita Rabaiolli.
“A J. (paciente não será identificada) morreu sábado no Hospital Bruno Born depois de permanecer dois meses internada. O caso da dependente impressionou os médicos da instituição, que se revezavam para cuidar dela. O uso contínuo do crack levou à necrose em uma perna. O membro apodreceu por causa da vasculite - inflamação dos vasos sanguíneos.
“O vaso foi se fechando, deixa de haver fluxo sanguíneo, o que leva à necrose”, explica o diretor e médico do hospital, Sérgio Marques. A outra perna também seria amputada.
Esta é a primeira vez que os médicos locais se deparam com uma nova configuração da doença em decorrência do crack. O uso contínuo da droga gera a necrose tóxica.
O custo de uma morte anunciada
Durante os dois meses em que permaneceu internada, os médicos forneceram medicamentos, fizeram cirurgia e sessões de fisioterapia. O custo com a paciente atingiu R$ 20.473,00. O SUS deverá desembolsar R$ 2,5 mil: 10% do que o hospital gastou. O prejuízo da instituição é de 651%.”
Durante os dois meses em que permaneceu internada, os médicos forneceram medicamentos, fizeram cirurgia e sessões de fisioterapia. O custo com a paciente atingiu R$ 20.473,00. O SUS deverá desembolsar R$ 2,5 mil: 10% do que o hospital gastou. O prejuízo da instituição é de 651%.”
9 comentários:
Sem contar que durante o tratamento, de dois meses, esta pobre infeliz ocupou inutilmente um leito hospitalar que, em algum momento, faltou para outrem.
A sociedade precisa, urgentemente, repensar a derrotada política anti-drogas da nação.
Uma bala na cabeça desses viciados custam bem menos...
E ainda tem quem jogue pedra no HBB, arcando com um custo que não é seu !
enquanto um trabalhador que muitas vezes e assalarido nao tem acesso a saude publica e nem uma simples consulta medica sem esperar por horas num ps[quantos trabalhadores ficaram pra tras numa fila interminavel para atenderem esta pessoa?]
Legaliza a venda, cobra impsoto na droga, reverte o valor para o tratamento, feito.
Bala na cabeça nos traficantes e nos viciados.
Se até uma mãe mandou chumbo no filho viciado em crack em Porto Alegre...
Começa tudo com a MACONHA, e não adianta negar.
Crack, Coca....NO GOOD!Mas o que mais me inpressiona com os comentarios acima e a completa falta de compreencao e sensibilidade da populacao para com individuos com problemas desta natureza, indiferente de suas "fraquezas".Certo ou errado, sao seres humanos e nao animais.E por este simples motivo acho certo a acao de individuos em interferir para ,ao menos, tentar ajudar e amenizar o sofrimento de uma pessoa, um ser humano!Como este problema se transforma em quase uma epidemia, amanha podera ser um dos seus!Com um pouco mais amor e compreencao em nossos coracoes poderemos ir longe como uma civilizacao.
Coitadinho do HBB...
Não dá para lucrar sempre....
Viés interessante levantado no post, entretanto fica parecendo que a culpada é a viciada e o SUS!
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