terça-feira, 17 de julho de 2012

ÍNDIOS: ESSES CULPADOS


Photos by Caco Konzen

Para uns, seria uma das obras mais importantes para o desenvolvimento do Estado: a conclusão da duplicação da rodovia Tabaí-Estrela (BR-386).
Mas vai atrasar.
Iniciada em novembro de 2010, a obra ainda não começou em nove dos 33,8 quilômetros previstos no projeto.

No trecho, entre Estrela e Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari,  uma aldeia indígena  com 29 famílias precisa abandonar o lugar,  devido a duplicação, que tinha na sua  previsão inicial estar pronta no segundo semestre de 2013.
"É um projeto fundamental, não só para a região, mas para o Estado. Nossa estimativa é de que 48% dos municípios gaúchos têm alguma ligação com a BR-386", afirma José Luiz Cenci, prefeito de Fazenda Vila Nova e presidente da comissão pró-duplicação.

Cerca de 30 mil veículos passam diariamente pelo trecho. Além disso, os municípios da região afirmam que 30% da safra de grãos do Estado é escoada pela via, que hoje tem pista simples.

A demora na liberação das obras tem mobilizado as lideranças regionais, em contato com a Fundação Nacional do Índio.

Uma das reclamações  do pessoal é o fato de a aldeia caingangue ocupar apenas uma faixa de menos de 300 metros próxima da rodovia.

 O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pediu à Funai que liberasse um trecho de quatro quilômetros para início da terraplenagem.

A Funai topou, mas exigiu que o Dnit  construísse uma nova escola para as crianças da aldeia, para que elas não precisem passam pela rodovia para estudar.

A nova aldeia será construída pelo Dnit em um terreno de 6,7 hectares. Só depende de liberações da prefeitura de Estrela.

Prometem todos que a nova aldeia ainda vai ter melhores casas e um posto de artesanato.

Um comentário:

Anônimo disse...

Custo Brasil
A Conpasul já está chiando que nem chaleira de ferro em fogão à lenha. Alega que o atraso lhe trouxe prejuizos(?), pela obra que ela não obrou. Entenderam?
Cadê o Jèrome e seu tênis de chutar traseiros?