Photos by Caco Konzen
Para uns, seria uma das obras mais importantes para o desenvolvimento do Estado: a conclusão da duplicação da rodovia Tabaí-Estrela (BR-386).
Mas vai atrasar.
Iniciada em novembro de 2010, a obra ainda não começou em nove dos 33,8 quilômetros previstos no projeto.
No trecho, entre Estrela e Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari, uma aldeia indígena com 29 famílias precisa abandonar o lugar, devido a duplicação, que tinha na sua previsão inicial estar pronta no segundo semestre de 2013.
"É um projeto fundamental, não só para a região, mas para o Estado. Nossa estimativa é de que 48% dos municípios gaúchos têm alguma ligação com a BR-386", afirma José Luiz Cenci, prefeito de Fazenda Vila Nova e presidente da comissão pró-duplicação.
Cerca de 30 mil veículos passam diariamente pelo trecho. Além disso, os municípios da região afirmam que 30% da safra de grãos do Estado é escoada pela via, que hoje tem pista simples.
A demora na liberação das obras tem mobilizado as lideranças regionais, em contato com a Fundação Nacional do Índio.
Uma das reclamações do pessoal é o fato de a aldeia caingangue ocupar apenas uma faixa de menos de 300 metros próxima da rodovia.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pediu à Funai que liberasse um trecho de quatro quilômetros para início da terraplenagem.
A Funai topou, mas exigiu que o Dnit construísse uma nova escola para as crianças da aldeia, para que elas não precisem passam pela rodovia para estudar.
A nova aldeia será construída pelo Dnit em um terreno de 6,7 hectares. Só depende de liberações da prefeitura de Estrela.
Prometem todos que a nova aldeia ainda vai ter melhores casas e um posto de artesanato.
Um comentário:
Custo Brasil
A Conpasul já está chiando que nem chaleira de ferro em fogão à lenha. Alega que o atraso lhe trouxe prejuizos(?), pela obra que ela não obrou. Entenderam?
Cadê o Jèrome e seu tênis de chutar traseiros?
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