Essa preciso contar pra comadre Sibila...
Não dá pra agüentar tanta estreiteza mental. Não dá! Pelamorzeus não me contem mais nada. Preciso afinar o sangue. Adoçar.
Uma diretora convidou uma escritora para fazer uma abertura de ano letivo - ou coisa que valha na escola. Depois de exaltar mundos e fundos, tudo muito bonito, a escritora perguntou do cachê. Virge... Pra que! A diretora surtou e encheu a escritora de lixo.
Do outro lado da linha, a escritora emudeceu.
O que será que essa gente pensa? Que escritor se alimenta de sílabas e parágrafos? Que as vírgulas e as metáforas pagam as contas no final do mês?
Lembrei da querida poeta Telma e suas intervenções teatrais: não dê comida ao escritor, não alimente o escritor.
Esse povo não se toca mesmo. Vou lá fora vomitar um apóstrofe todinho...
Um comentário:
se fosse para um escritor de fora, se pagava inclusive a passagem aérea.
mas, escritor aqui deve se alimentar de vírgulas e evitar o ponto de interrogação, pois somos o "lajeado leitor".
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