SACO É UM SACO

A Associação Brasileira de Supermercados e Ministério do Meio Ambiente fizeram um pacto: reduzir em 30% o uso das sacolinhas plásticas nas lojas de todo o país até 2013. E 40% até 2014.

Sabe quantas sacolas foram produzidas este ano e caíram nos lixões de todo o país? Aproximadamente 14 bilhões.

Uns falam em 100, outros em 200 anos, para que uma sacola se decomponha no meio-ambiente. É uma praga. É a vilã dos aterros e lixões.

Tenho ódio de mim mesma quando me deparo no caixa do super sem as minhas sacolas de tecido. E tenho vergonha. Sério.

Sei que muitos vão dizer que usam as sacolas para o lixo no banheiro, na cozinha. Eu também. Mas existem sacos biodegradáveis, apesar das controvérsias, que logo se pulverizam no lixão. Tem que comprar.

Não é só mudar um hábito. É de conscientização. É uma questão que envolve o egoísmo, a solidariedade. Uma questão de sobrevivência futura para os que vão desembarcar na estação Terra.

A Abras diz que vai produzir uma campanha publicitária buscando a adesão voluntária de todas redes de varejo; diz que vai fazer pesquisa para acompanhar a redução da distribuição de sacolas nos pontos de venda das empresas; diz que vai premiar os casos de sucesso de redução do consumo de sacolas; e diz que vai divulgar as boas práticas do uso de sacolas plásticas em todos os Estados.

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente revelou que 60% dos brasileiros aprovariam uma lei que proibisse a distribuição gratuita das sacolinhas, 69% adotariam outro tipo de saco ou sacola para carregar suas compras e 47% voltariam a usar latas, lixeiras e latões para acondicionar seu lixo.

Putz, os cientistas descobrem uma bactéria que se alimenta de veneno e agora já falam na possibilidade concreta de existir vida diferente da nossa... e biriribororó, mas ainda não resolveram a poluição da sacolinha plástica.

Bem que os supermercados e mercadinhos de Lajeado podiam dar um exemplo de BASTA.