quarta-feira, 18 de julho de 2012

QUEM AMA, CUIDA...

Hotel Brasil: 
Borges com Bento Gonçalves, 
onde hoje existe um posto de gasolina.

Ontem nossos vereadores  aprovaram o projeto de revitalização do que ainda sobrou da zona antiga da cidade, na beira do rio e no centro.

Vão tentar segurar a veia destruidora dos empresários da construção civil de Lajeado,  mas também valorizar o conjunto urbano e as atividades comerciais.
 Esperar para ver. Ver para crer...

“Novas regras vão nortear ações públicas e privadas, que impliquem em mudanças urbanísticas ou instalações de atividades nessa parte da cidade. A lei quer assegurar a preservação da identidade arquitetônica, histórica, cultural e paisagística do local, integrando características de arquitetura antiga e remanescente com a moderna. Não será permitida demolição de imóveis no entorno.” – escuto na radio Independente

Pois é... Governo Schumacher-Carmem  sentaram no trono por 20 anos e só agora sai uma lei para proteger a história e a identidade de Lajeado.


ATUALIZAÇÂO

@ “As fotos da enchente são mesmo de 1956. A foto do hotel na esquina da Borges com Benjamim teve dois nomes:hotel do Comercio e Hotel Lajeadense.Marisa

8 comentários:

Sandro disse...

Ali naquela esquina , na primeira porta,
é onde eu fiz meu curso de datilografia.
Era o único da cidade acho, muitos ali o fizeram também.

Anônimo disse...

Tem vereador construindo salas comercias já prevendo a mudança na lei..........só não sei de onde ele tira tanta grana!

elacy disse...

Hoje, no meu passeio matinal desci a Rua João Abott até a beira do rio, gosto muito desta parte da cidade pela suas características. Quando estava retornando para casa parei na frente da estofaria do Isse, para conversar com ele e alguns conhecidos que estavam na porta, comentei com ele como é bom caminhar por aqui, não se vê edifícios monstruosos, se enxerga o céu e se tem um sentimento de plenitude e amplidão, ai eu falei para ele: vocês têm que lutar para que esta parte da cidade continue assim, poderia ter somente um pouco mais de verde, ai ele me falou desta votação, achei o máximo, e lhe disse lutem, mas lutem com todas as forças para que esta parte da cidade continue como está, podem contar comigo nesta. Sim, preservar um prédio antigo custa muito caro, pois dificilmente quem o faz terá retorno financeiro, mas com o incentivo público tudo é possível, e toda a cidade ganha com isso. O município poderia pagar menos aos vereadores, e mais na preservação do patrimônio público. Um abraço Laura elacy
P.S. A vila Olga acabou por causa da ganância

Anônimo disse...

É lamentável que o povo desta cidade seja tão míope a ponto de dar tantos mandatos a essa dupla.
E o pior é que já ouvi gente afirmando categoricamente: "foi o(a) melhor prefeito(a) que Lajeado já teve".
Não poço nem imaginar como foram os outros...

serjao disse...

Quanto a preservacao, derrepente my dear blogueira,"pingo d'agua em pedra dura....." Sera?

Roberto disse...

Esta foto é histórica, pois marca o nível mais alto que atingiu a enchente de 1941, quando uniu suas aguas nas ruas Borges e Bento no Hotel do Comercio, que mais tarde passou a ser o Hotel Municipal.

Anônimo disse...

O cidadão aí de cima, que escreve "poço", ofende o eleitor lajeadense e subestima nossa inteligência, e encerra confessando que desconhece a história política da cidade. Sei não, mas deve ser petista...

Anônimo disse...

A legenda da foto como sendo "Hotel Brasil" está errada. Trata-se do Hotel do Comércio de propriedade de Arnoldo Uhry. O antigo Hotel Brasil situava-se na Rua Júlio de Castilhos. O prédio ainda existe (em frente à prefeitura nova)e pertence aos herdeiros do último proprietário, Arno Bergesch.
Lenio Marobin
London,UK