@ “Fui até a rua Pe. Amstad, perto da rua q. desce para os Dick, olho para esquerda e o q. vejo é arrepiante. Uma montanha de árvores cortadas!
Acho que foram 5.
Passei lá, horas depois e só encontrei os toquinhos.
Elas estavam no terreno um pouco para dentro e estão construindo uma casa. Ah, fiquei puta, chegou a me dar uma coisa interna de raiva, nojo, mas ao mesmo tempo, sem saber a quem recorrer para falar do fato, reclamar ou tentar fazer algo!
Eram árvores q. davam muita sombra, frondosas, bonitas! A mega casa é do (...) que todas as segundas amanhece, na frente da tal casa, com um monte árvores cortadas, galhos e outros q. ele está tirando sutilmente dos fundos, sem q. ninguém veja. Mas os vizinho vêem! Mas ninguém quer se incomodar!
E nesta mega Prefeitura ninguém faz nada, (...) Mozart, q. aliás está fazendo um estrago sem tamanho para Lajeado e a titia acha-o o máximo... (...) captei o caráter da criatura.
Qto as pobres ex-árvores, fico muito triste e vejo q. a cada prédio q. constroem, a primeira coisa q. fazem é tapar o buraco delas na calçada. Deus me livre de qualquer sujeira! Mente pobre dessas pessoas!”
Autoria preservada
2 comentários:
Deve haver um determinado mínimo de verde para o perímetro urbano e acho que isto não está sendo respeitado em Lajeado. O grande lance é grana! Estão construindo caixas de fósforos em todo terreninho e "dele" vender apartamentos para os coitados. Tenho amigos construtores e sou contra somente aquilo que vai contra ao bom senso. Na verdade não sei o que dizer, ultimamente tenho ouvido as pessoas reclamarem até mesmo de pássaros cantando e em todo o lugar que ando. Será que eles estão sem teto? Concordo, melhor seria o som das escavadeiras no ouvido pela manhã. Progresso? Tudo bem, mas nesta nossa marcha estamos sendo somente um pouco mais civilizados que os madeireiros e fazendeiros la do Acre e Rondônia.
E já cortaram mais uma árvore que por vezes me socorria de sua sombra à espera da saída do Colégio Madre Bárbara. Ela ficava, snif,snif, em frente à antiga casa que antes abrigava os pacientes da Fundef, ao lado da loja de pneus na esquina da Borges de Medeiros e Benjamin Constant. Chorei.
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