quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

EM ALGUM LUGAR DO TEXAS...


“A praça de alimentação do Shopping Center não está vazia, apesar de ser agora o meio de uma tarde de uma terça-feira meio chuva meio sol no meio exato entre as festas de fim de ano.

Estou em uma pequena cidade no meio do interior do Rio Grande do Sul. Aqui poderia ser qualquer lugar do mundo. 
Não é preciso estar no hemisfério norte para que Texas sucks. 
A deselegância dos nativos é gritar assuntos banais em celulares cansados. A deselegância dos nativos é sempre olhar por tempo demais antes de voltar ao prato transbordante de frituras.

Na pequena praça de alimentação de um pequeno shopping esquecido nas margens de uma BR 386 muito longe de onde agora você está, quase todos consomem muito mais gordura do que as nossas células ousariam suportar.

No Alto do Parque, a zona mais nobre da cidade, os índices de suicídio ousam assustar. Nas blindadas mansões feitas de solidão, ficar ou partir é só uma questão de escolha. Ou da corda mais resistente no mercado. A bala no ponto exato da cabeça. A dose que lavagem alguma conseguirá reverter. No Alto do Parque, no bairro das mansões, a vida tanto faz. Ou faz tanto sentido que deixá-la é mais simples do que seria no resto da cidade.”


7 comentários:

Anônimo disse...

Que uó

Anônimo disse...

Talvez eu não entenda nada de poesia, crônicas ou relatos, conjecturas e ficção científica, mas estes papos do Caneppele são de um mau gosto incrível. Totalmente fora de local, espaço, tempo, cultura... São apenas palavras escritas por uma mente que tenta ser inteligente, mas que infelizmente, repete e torna a repetir o óbvio. Feliz idéias novas em 2012!

Lucas Fontoura disse...

Queria eu saber ser óbvio com tamanha clareza e profundidade. Orgulho de pertencer à mesma terra q esse cara.

Anônimo disse...

extremamente preconceituoso! lendo o resto do texto no blog do autor fica ainda mais claro o anacronismo de seus escritos, que confundem um ranço contra sua cidade natal com crítica social. os hábitos que o autor critica são efetivamente condenáveis, mas eles não são criação lajeadense, existem inclusive (E MUITO) na sua tão amada Berlim ou qualquer outro lugar que ele ache mais bonitinho ou cult de se viver.

O Olho do Linceu disse...

se é postado, é porque alguém entende o que ele quer dizer. Acho muito avançado para a minha época. Lá pelo ano 2085 será provavelmente reconhecido. Nesta época a ponte do Forqueta terá mão dupla e os duendes terão 1,80m. Até lá já tô de volta para ver se tive um momento visionário.

Anônimo disse...

Lajeado, uma cidade de invejosos!

Marcos Rohrig disse...

Povo "paia". tirando meia dúzia de bons corações que lajeado ainda tem... o resto, nem pra fogo serve!