quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DO MEU BLOQUINHO...

Em tempos de email recebo uma carta. Muita emoção. Adoro os carteiros e as carteiras do Brasil. Esses abnegados que torram no verão e pegam gripe no inverno. Pelo menos aqui no sul. Mas recebi uma carta como aquelas de antigamente. Não era de banco oferecendo cartão de crédito. Não era do Detran cobrando multa. Não era convite para inauguração de loja ou degustação de vinho. Era uma carta  - quase - de verdade. Poderia ser uma carta anônima. Poderia ser uma carta-bomba. Até quem sabe uma carta-testamento. Mas era apenas uma carta que conta a história da Irmã Terezinha Morandi, de Serafina Correa, relatando a vida de evangelista nos anos 80, nos garimpos de Porto Velho, em Rondônia. Ah, se não fosse essa carta eu não saberia que os garimpeiros morriam dia a dia e eram enterrados em valas comuns, um ao lado do outro... Todos jovens. Quando terminei a leitura pensei que este país também sabe como ser ingrato.
Agora vou  responder ao Olides que também gosto muito das "fofocas da noite"... Deixam Porto Alegre mais provinciana e menos capital.

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