segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

GERALDO PEDROSA OU GERALDO VANDRÉ?



Vandré, 76 anos,  gravou um depoimento para Globo News: programa Dossiê.
É triste e patético. É frustrante.

“Geraldo Vandré havia ganho o Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, com a música "Para Não Dizer que Não Falei de Flores". Era 1968 e Maracanãzinho lotado havia aplaudido e cantado com ele o que logo se tornaria um hino dos que queriam o retorno da democracia..

HOJE

“Vandré é um dos cinco moradores de um prédio meio abandonado no centro de São Paulo, que tem um total de 39 apartamentos. Ele vive há 25 anos em um sala e dois quartos. 

Eu sou o Geraldo Pedrosa, o Geraldo Vandré morreu em 1968.

Ele é solitário, muito solitário, fechado, mas é gente boa, também, depois de ser exilado e ter levado uns esculachos fora do Brasil.

O músico morou no Chile e depois na França. Voltou ao Brasil em 1973. E é aí que está um dos capítulos mais misteriosos de sua vida. Foi quando ele fez aquela história com a Globo e depois foi morar no quartel da FAB.

Ao chegar ao Brasil, ele fez uma aparição no Jornal Nacional que chocou a esquerda e os simpatizantes.
Geraldo defendeu a ditadura militar e disse que nunca havia apanhado.
"Ele foi convencido, essa parte é nebulosa mesmo e só ele sabe. Ele estava muito amargo quando voltou, em depressão mesmo. Acho que deve ter sido torturado no Chile."

2 comentários:

Antônimo disse...

quando resolvem dizer a verdade, rotulam de nebulosa, e a tortura é transferida para o Chile. Mas a tal de Comichão da Vaidade vai desvendar todos estes mistérios, inclusive com o aparecimento de alguns, cujas familias recebem polpudas indenizações, pagas pelos trouxas desta geração que não viu nada, mas adora falar mal dos milicos.

Anônimo disse...

Pelo que sempre ouvi falar esse compositor/cantor nunca foi um perseguido político. Apenas a música caiu como uma luva na época.