quarta-feira, 24 de abril de 2013

BARROS CASSAL: VIAJANDO COM A LEITURA

No Dia Internacional do Livro, botei o pé na estrada... Deixei Venâncio Aires e o pedágio, Santa Cruz e o pedágio, passei Vera Cruz e no entroncamento com a RS 471, sem pedágios e quase novinha, inaugurada no governo da Yeda, quebrei para à direita rumo a  Barros Cassal, à convite da Secretária de Cultura de Barros Cassal, Aidê Cristina Vargas Nolasco.


Junto, minha amiga Mônica Kirchheim. As fotos lindas são todas dela. Amiga e pra essas coisas. Para as horas horas boas e más. Pra quando a gente está por cima. E pra baixo.

Ontem foi um dia que a a gente estava no alto. Até porque a altitude da região varia nos 650m acima do mar. E a região é bem bonita. Vale o passeio.


Boqueirão 16 KM, Barros Cassal 22 KM e Soledade 58 KM. Pertinho...
 Aidê avisou: quase chegando em Barros Cassal, esperem na Pizzaria do Semsono que a Prefeitura busca vocês. O encontro com os estudantes é longe, no interior, estrada de chão. 
Não obedecemos, claro.


Alias, antes de ser Barros Cassal era Rincão de Santo Antônio e pertencia a Soledade. A emancipação veio em 1963. Chegamos na cidade por uma entrada secundária, bem arborizada. No governo, o pedetista Jarbas Cagliero. No ultimo censo, 11.354 habitantes. Ta no wikipédia!

 Na prefeitura, um funcionário gentil explicou que o evento acontecia em Linha Ceccon. Mas que a gente deveria ir por Linha Bozzatti, em direção à Soledade... É longe...

 Quem tem boca vai à Roma: penamos mas chegamos. 
Linha Ceccon começa aqui.
E termina acolá, coisa de uma quadra e meia.
Um ginásio e uma escola e dezenas de ônibus.
Linha Ceccon nunca viu tanto buchincho.
Parecia que o mundo tinha vindo até a região.
Quando entramos dentro do ginásio, me arrepie: Viajando com a Leitura juntou mais de 800 estudantes e seus professores. Teatro, música e literatura no interior distante de Barros Cassal.
Monteiro Lobato, histórias de fada, xilogravuras do sertão nordestino, e os meus livros em LInha Ceccon!
 Pra que tudo isso? Para incentivar a leitura, para maravilhar os moradores da pequena localidade, para incentivar os professores da escolinha do lugar.
 Levanta o dedo quem acredita que um dia tudo se ajeita? Sim, mas às vezes demora um pouquinho. Demora a tristeza, a decepção, mas um dia também ela passa...
Intrigas da Colônia. Porque o mundinho é uma colônia única e as intrigas são as mesmas aqui, lá ou nas grandes metrópoles. Podem acreditar.
A jornalista metida a escritora, a primeira dama Eliane Cagliero, a diretora da EMEF Gonçalves Dias, Valdira de Oliveira, e a Secretaria de Educação, Aidê, que trouxe embarcou todo mundo nessa viagem bacana da literatura. Linha Ceccon viveu dias pra nunca mais esquecer.
 Na volta, uma paradinha na linda pizzaria do amigo.
Minha vez de registrar: Semsono e Mônica.
Voltaremos!

Um comentário:

Anônimo disse...

e em Lajeado, teve alguma comemoração?