quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A 1ª COLETIVA A GENTE NUNCA ESQUECE...


Antes que 2009 acabasse essa blogueira achou por bem participar da vida útil da cidade: fui pela primeira vez à uma coletiva para imprensa. Mas, de coletivo mesmo só os colegas d’O Informativo e eu. Logo descobri o porquê... Antes passei pelo saguão e cumprimentei todos os prefeitos. Menos Carmen Regina... A única prefeita reeleita não chegou ao panteão.

Coletivas de prefeitura servem para apresentar todas as coisas maravilhosas que o governo fez pelos contribuintes. Nesse caso, no primeiro ano do segundo mandato do Governo Carmen – Zen. Assim, um release foi providenciado pela competente colega Genoveva Penz, também enviado para as demais redações.

Mas não ia perder a oportunidade: fiz um monte de anotações, questionei o Secretário Martini da Sec. da Indústria e Comércio e - subiu o sangue - o Secretario Beto Fluck, do Planejamento.

Senti que a coletiva era só baba-ovo.
Deu no que deu: acordei hoje de pá virada e com a maior preguiça de postar qualquer coisa por aqui.

Mesmo assim...

De interessante, escutei o Martini explicando a pendenga dos cachorrões na cidade. Ele disse que o Cachorrão do Carmelito surgiu nos anos 70 para atender os alunos do noturno do Castelinho. E abriu o precedente. Outros vieram na esteira do sucesso da família Delwing e aí a maionese desandou: vans, treiller e até ônibus de cachorrão em tudo que é esquina.

Disse o Secretário que se fosse ele não tinha liberado para ninguém. Eu também acho: só pro Carmelito!

Martini também se gabou de que 240 novas empresas persistem por ano em Lajeado. Fora as que quebraram.

Lembrou o projeto Porto Seco que deve ser implantado em 2010 na cidade. Onde?
- Estamos estudando um local.
- Se o bairro Santo Antonio era bom para receber um presídio, para um Porto Seco é melhor ainda. Os trabalhadores podem morar perto do local de trabalho, poupam passagem.
- Sim, não é impossível...

No final, lasquei: vocês quase perderam para o Schmidt na eleição passada, então que palavra definiria esse 1º ano do segundo mandato do governo Carmen?
Martini lembrou a palavra “Integração”: com a comunidade, independente de compromissos políticos.




O Secretário de Planejamento está na Prefeitura uns bons doze anos, tendo realizado trabalhos na gestão de Leopoldo Feldens.

Eu levei todas as pedras no bolso. Ele tentou desarmar todas e disse que a comunidade é culpada desse plano diretor, que considero tosco.

Beto disse que quando marcam as audiências públicas para tratar de alterações nos bairros, ninguém comparece. Claro, ninguém sabe o que é uma audiência pública! E quem sabe diz que o governo chega com todas as cartas marcadas.

Saí de lá com a impressão que vamos nos pautar, cada vez mais, através de manuais: pra fazer calçada, manual pra plantar árvore, manual pra andar de bicicleta no corredor ecológico, manual para construção e todos os qüiproquós de informações urbanas.
Não achei ruim: manda que eu obedeço.

Ruim mesmo é o Plano-diretor que não está nem aí para a individualidade do cidadão. Beto concorda que ele tem falhas e passa por uma reestruturação em 2010. Por favor, deixem a SEAVAT fora disso que legisla em causa própria e só vê lucros na frente.


Quem mandou construir há 40 anos atrás...


De novo: vocês quase perderam para o Schmidt na eleição passada, então que palavra definiria esse 1º ano do segundo mandato do governo Carmen?
"Equilíbrio - disse Beto Fluck - Como 'balançar'a qualidade de vida versus o crescimento econômico, incluindo a parte política. É uma batalha!”

Beto quer uma visão mais técnica dentro de sua Secretaria de Planejamento. Com certeza, sem esquecer o humano.

Hoje tinha encontro com a Secretaria do Meio Ambiente.
Não fui.
Achei total perda de tempo.
Alívio para muitos...


5 comentários:

geheimnis disse...

tu devia dar umas bandas no alto do parque... acredita que não tem UMA rua asfaltada lá?
nenhuminha da silva.

heinz disse...

bom, uma coletiva da secretária do meio ambiente deve ser algo non sense, bizarro, insano...acho mais legal ver a mulher barbada no circo !

Anônimo disse...

infelizmente não tem rua asfaltada no alto do parque. isso porque uns que tem $$ não deixam.
como fazer alterações no trânsito de Lajeado (alteraç~çoes que funcionem) se os que acham que tem $$ não deixam que carros passem em frente das suas casas?

Anônimo disse...

o alto do parque é hoje o que foi o americano e hidraulica no passado, isso é questão de ciclo, as casas envelhecem seus donos também, a especulação ataca e etc. Se os moradores de lá conseguem preservar suas ruas sem asfalto e sem prédios, méritos pra eles, que sirva de exemplo para os moradores dos outros bairros.

Laura Peixoto disse...

zeus...a lguém já ouviu falar em crescimento controlado? em qualidade de vida?