“Os católicos apregoam o perdão e a reconciliação entre os homens mas nem sempre o praticam. Deus não os livra da mesquinhez e da vingançazinha quando a podem exercer. Talvez porque, como tantas vezes nos fez notar Saramago, a mesquinhez vingativa é um traço bem vincado na divindade de Jeová. Se o pai deles é assim porque haveriam os filhos de ser diferentes?
Por cá tivemos a atitude do nosso presidente, o cidadão Cavaco Silva, católico recurvado e papista servil, que, a pretexto de ter prometido à família uma visita guiada às maravilhas naturais dos Açores, considerou ter álibi suficiente para justificar a sua ausência no funeral do escritor.
Saramago tinha afirmado em entrevista televisiva que Cavaco é "um campeão da banalidade".
Se alguma prova faltasse para lhe dar razão, a atitude do presidente aqui está para mostrar como, mais uma vez, foi ajustada a sua análise. Cavaco teve a sua vingançazita, pequenina e infantil, bem à medida da personagem que tão mal representa.
Hoje podia ter mostrado grandeza de espírito mas apenas conseguiu evidenciar que não tem estatura para ocupar o cargo para o qual foi eleito.
Se um presidente é o espelho do povo que o escolhe, ai Jesus, valha-me Nossa Senhora!”
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sábado, 26 de junho de 2010
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2 comentários:
"De que adianta falar de motivos, às vezes basta um só, às vezes nem juntando todos." (Saramago)
nau gosto, naum gosto, naum gosto!. é MUITO CHATO esse saramago! chato e anacrônico. e escreve mal!
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