ENTRE PARêNTESES
Dias desses assisti a um filme que retirei na locadora e que iniciava com o pensamento do personagem principal:
“Se me perguntarem agora quem eu sou, a única resposta que posso dar com alguma certeza, é o meu nome...”
Em algum momento de sua vida, talvez você tenha feito essa pergunta olhando para sua própria imagem na carteira de identidade. A foto é horrorosa, eu sei, a gente é muito melhor do que aquela “montagem” digital, instantânea, clicada na hora, em frente a um simpático, ou nem tanto, desconhecido (a).
Ou quem sabe você já se pegou questionando o seu reflexo na vitrine da loja?
No açude feito Narciso?
Abre parênteses: Neste cibergocentricomundo nada é mais irrefutável do que ser conectadamente belo. E múltiplo. Você já se fez essa pergunta? Já se olhou no espelho embaciado e quis saber quem realmente é aquele sujeito a sua frente? Fecha parênteses.
Talvez a pergunta que deveríamos fazer ao travesseiro, a tela do computador ou ao retrovisor do carro é: “Se me perguntarem quantos sou eu...”
Sim, somos mais do que um habitando o mesmo espaço, a mesma dimensão, a mesma carcaça corpórea...
Um comentário:
Pois é Laura, li e fiquei encucado. É filosofia demais "pro véio" aqui.
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