Em tempo ainda de Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Pública João Frederico Schaan, de Lajeado, montou uma pequena expô com os livros das escritoras do Vale. Uma forma bacana de homenagear as lidas ficcionais ou não delas.
Estão lá os romances, crônicas, poesias, livros sobre educação, saúde, etiqueta e literatura, além de obras infanto-juvenis e infantis assinadas por Nara T. Knaack, Maria Cecília Togni, Lenira A. Heck, Marisa Martins, Ivete Kist, Beatris F. Chemin, Marlene Chiarelli Mallmann, Silvana Faleiro e Sandra Bergesch.
Jane Kolling, coordenadora da biblioteca, diz que o objetivo da mostra é destacar o talento destas escritoras, incentivando as mulheres da comunidade a desenvolver o gosto pela escrita, pela leitura e pelos livros.
Destacam-se ainda algumas escritoras gaúchas, entre elas Lya Luft, Letícia Wierzchowski, Martha Medeiros e Claudia Tajes.
* Eu também to lá com o meu filho único “Um dia tudo se ajeita!”. Agradeço a lembrança. Entretanto, não me considero escritora. Prefiro o termo “escrevinhadora”. Millôr Fernandes também não considerava: “não sou um escritor, sou um profissional de escrever." Neuras particulares: quem não tem uma produção regular, não é escritor. Não basta escrever um livro e sair por aí empinando um “escritor” no peito, no registro de hotel, na credencial de feira ou na boca-livre. Assim: escrevo para me salvar. Ou por desespero - como definiu tão bem o querido Moacyr Scliar.
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